terça-feira, 13 de setembro de 2022

COMO NÃO CALAR ANTE A SANHA DE PRIVATIZAÇÃO?

 O extrato de imagem acima é de um boleto recebido há pouco. Vê-se claramente o dia e hora da postagem no Rio de Janeiro; o aviso, em baixo, à esquerda que se trata de um documento a vencer dia doze, ontem, portanto mas eu acabo de recebê-lo.
O conteúdo está disponível na internet, só que sob ameaças de ladrões hackers, e, diante disso tudo, hoje, 13, pela manhã, hoje, tive que tirá-lo tomando alguns cuidados e o paguei com MULTA DE 54 reais, porque o único banco em que faço pagamentos fecha os caixas eletrônicos às 21 horas; mas às 20 de ontem, quando lá cheguei os caixas eletrônicos já estavam desabilitados para recebimentos... sem a mínima explicação.
Nos últimos 15 meses paguei multa à financeira (já foi plano saúde; hoje isso é secundário) por conta de deixar para pagar no limite do vencimento, devido a atrasos do Correio, e, de última hora ter de recorrer ao inseguro meio eletrônico e passar do horário.
Interessante: ninguém tem notícia de nenhum banco no Brasil ter sido lesado por ladrões digitais; já quando à clientela, o sistema bancário brasileiro não dá nenhuma garantia. Quem quiser que se lasque.
E, o que ainda resta de serviço público, como o outrora respeitado Correios e Telégrafos, se em 1982 eu cheguei a entregar uma carta na Rua Antônio José da Costa, hoje Bairro Rotary Club, oriunda de São Paulo, capital, 36 horas depois, hoje, com motos, caminhões, caminhonetes e outros utilitários um boleto, expressamente identificado, inclusive o vencimento é entregue um, dois e até dez dias depois do vencimento. Parece até intencional para fazer o usuário começar a pedir a entrega da mais capilarizada e importante empresa do Brasil para os fazedores de fortuna à custa dos impostos, que é no que se converte essa coisa de privatização nos serviços.
Os saudosistas atuais, a maioria de saudosos “dos tempos da ordem da Ditadura” exageraram e já retrocedem à República Velha e sua política judicializada, desindustrialização total e outros vícios.