Atenção senhores abusados da politicagem! Está em curso – e o Escândalo Tapioca catalisou ainda mais – a aprovação da Lei que desnuda toda a falcatrua contra o dinheiro público seja ele de ordem federal, estadual ou municipal, da administração direta ou autárquica. Trata-se da PLP-217/2004 (direto, leia aqui), de autoria do ex-senador João Capiberibe (AP), e que entre outras coisas, cria o instituto da transparência total. Ou seja, uma cadeira de escritório comprada para a secretária de uma secretaria qualquer, em qualquer lojinha do interior do Brasil; ou até um, conserto numa oficina de motos, estará no sistema, portanto disponível para o mundo, alguns segundos depois da transação concluída. Todo mundo – que quiser ver – vai ver. Parte substancial da oposição e da mídia engajada deu um tiro de canhão no próprio pé. O projeto anda meio engavetado desde que saiu do Senado, onde foi criado e de onde já quase não sai vivo, e estava moribundo nas gavetas da Presidência da Câmara dos Deputados. Pois bem, o deputado Arlindo Chinaglia, presidente da Câmara afirmou (veja aqui) que agora ele vai a plenário para votação. Veremos então se a gana por decência dos deputados é pra valer. Se o for, quem estiver pensando em se eleger “pra tirar depois” lave as mãos. Vai ser pego na primeira tentativa. É um golpe mortal na compra de votos e no enriquecimento ilícito de muita gente que se passa por gente de bem.
Da forma como está o projeto, somente os órgãos de segurança nacional manterão o devido sigilo.
Eppur se muove! Como diria Galileu Galilei (no entanto - ou apesar de tudo - se move).
Cabe à sociedade brasileira - inclusive os honestos de vitrine - cobrar dos deputados a sua aprovação.
Sinceramente, só acredito na aprovação – da forma que está - quando ver.
Da forma como está o projeto, somente os órgãos de segurança nacional manterão o devido sigilo.
Eppur se muove! Como diria Galileu Galilei (no entanto - ou apesar de tudo - se move).
Cabe à sociedade brasileira - inclusive os honestos de vitrine - cobrar dos deputados a sua aprovação.
Sinceramente, só acredito na aprovação – da forma que está - quando ver.
