sexta-feira, 11 de maio de 2018

Malhando em ferro frio para tirar dele um mínimo de calor

Desculpem o título quilométrico, mas é que quis que fosse auto explicável, nestes tempos de twitters e facebooks, em que os fenícios – os inventores do alfabeto consonantal – foram vitoriosos em cima dos gregos – que o corromperam, inventando as vogais – e já perde para os rupestres... involução total em nome da velocidade.
Bem, contratei hoje o artista plástico, desenhista e escultor, Adilson Lima, que me ajudará a criar, em cenas, passos da bela, profunda e grandiosa história de Itabaiana. Eppur se muove, dizia Galileu. Serão dezoito a vinte banners, com mapas, gráficos, e muitas cenas fotográficas – desde o advento da fotografia por aqui, a partir de 1890 – e desenhos, que, uns raros, de mera ilustração vali-me do magnifico acervo de autoria de Percy Lau, e seus registros do cotidiano nordestino, o e grosso pela pena do Adilson, exclusivamente para o tema em foco.
A minha previsão é que esteja o projeto todo pronto em agosto, o mais tardar em vinte de outubro, quando começa a quinzena máxima na história de minha cidade, com a criação do município, 20 de outubro (com a instalação da Câmara de Vereadores, em 1697); o fundação da cidade, de 30 de outubro (com a instalação da paróquia de Santo Antônio e Almas, 1675); e finalmente a Rebelião dos Curraleiros, de 5 de novembro, data da invasão de São Cristóvão por vaqueiros revoltados contra o padre que obstou o reconhecimento da Igreja Velha como paróquia, pelo bispado na Bahia, e cobrança abusiva de impostos sobre o gado, em 1656.
Tarefa muito difícil, especialmente porque, além de trabalhosa, muito dependente de terceiros. Mas acredito nas parcerias. Acredito que vai dar.