quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023

ACADEMIA COMEMORA ANIVERSÁRIO NO DIA DE FUNDAÇÃO DO SERRANO.

Nesse dia 03 de fevereiro, completam-se 55 anos da mais incrível experiência de gravação permanente, plural, de uma época, para as gerações futuras; para a História itabaianense: era publicado a primeira edição de O Serrano. Desta forma, tentou-se, pela primeira vez ter uma rotina de registros do cotidiano serrano, que, enquanto durou, variou de semanal a mensal, até cair na realidade da falta de financiamento, dez anos depois. E foi o fim.
Na origem dO Serrano, um grupo de estudantes e do meio deles o historiador Vladimir Souza Carvalho, que no último 19 de janeiro lançou mais um título historiográfico - Euclides Paes Mendonça, um Político do Passado.
Coincidentemente, a Academia Itabaianense de Letras – o mais novo rebento daquela experiência, ou seja dO Serrano – comemora em sessão solene o seu décimo aniversário, a partir das 19h30min, no plenário da 2ª mais antiga Casa Legislativa de Sergipe, e a 47ª do Brasil: a Câmara Municipal de Itabaiana.

 

terça-feira, 31 de janeiro de 2023

A CESTA DO GOVERNADOR

 

Em artigo de anteontem, em seu sítio JL, na internet, obviamente, o jornalista Jozailton Lima versa sobre a cesta de reivindicações feitas pelo Governador Fábio Mitidieri ao Presidente Lula, na grande reunião que teve lugar na última quinta-feira, 26, com todos os governadores das 27 unidades da federação. E uma das prementes reivindicações é a resolução do gargalo BR-235, trecho Itabaiana - BR-101.
Há quase duas décadas, desde quando Itabaiana começou o salto em números de veículos rodando, de 3005 para os atuais para 25.243 veículos de quatro rodas ou mais, (crescimento de mais de oito vezes) que autoridades e líderes da sociedade da cidade e de além, da grande família serrana vem repetidamente reclamando uma duplicação da BR-235, justo nesse espaço geográfico, haja visto vários fatores como a citado explosão de veículos em circulação, e mais o fato quem com o asfaltamento do último trecho, a dita BR se converteu numa rodovia federal de fato, nela ingressando o pesado transporte de grãos do "MATOPIBA"(Maranhão-Tocantins-Piaui-Bahia) em direção aos portos, além de também servir ao escoamento da produção dos vários projetos de irrigação do terço inferior do rio São Francisco. É muita carga pesada, obviamente lenta, mas indiscutivelmente necessária à economia, inclusive no trecho em mais contribui para o travamento geral. Duplicar, pois é imperioso.

Inovação.

Mas, ao menos nos 32 quilômetros, que vão desde o entroncamento norte com a Rota do Sertão até a Manilha de Baixo, na cidade de Areia Branca não pode ser uma duplicação padrão; de somente duplicar-se.
Não adiantam leis, aplicação delas, quando as necessidades das pessoas se sobrepõem a elas.
A menos que sejam costumes reprogramáveis e de baixo custo econômico e zero custo humano é melhor correr atrás; adaptarmo-nos à cultura que ao inverso.
Mas a BR-235, no sobredito trecho Terra Dura (Itabaiana) - Manilha de Baixo (Areia Branca) oferece as condições topográficas ideais para que tire a rodovia de dentro das zonas urbanas e suburbanas sem a mover um centímetro do seu atual leito.
Uma readequação, com o corte de lombadas onde cabe, e de elevação da pista idem, além de facilitar a construção de ligações com viaduto e passagens retirará o perigo e devolverá o sentido de autoestrada, como inventada na Alemanha à nossa veia maior de circulação, com segurança e ao mesmo tempo total disponibilidade aos estradeiros.
Esperemos, pois, que os políticos administradores não pensem em apenas suas reeleições.


segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

TUDO A PREÇO DE AÇÚCAR.

"Veja, meu bem/gasolina vai subir de preço/e eu não quero nunca mais seu endereço".
Vital Farias (e Elba Ramalho), Margarida.


Ilustração extraída do primoroso mapa holandês nassoviano, Praefecturae Paranambucae, Pars Borealis una cum praefecturae de Itamâracâ, in Rerum per Octennia in Brasilia, Amsterdã, 1646.

O ditado tudo a preço de banana já era!
Uma saidinha ao supermercado, hoje à tarde e mais uma vez constatei os escandalosos preços dos gêneros de primeira necessidade.
A gasolina sobe de preço em dólar; mas quando cai 20 por cento, no máximo em real cai na 5 por cento na bomba. E, como sempre serve de parâmetro para outros preços a maquininha vadeia nas gôndolas de supermercados e mercadinhos: se a gasolina sobe 17, arredonda pra 20; se cai em dólar, e obviamente em real, ninguém viu ou ouviu. No máximo põe a culpa na entressafra, a pobre tenha ou não a ver com a ganância.
Hoje também, uma constatação: um quilo de banana prata me custou cinco reais e vinte e cinco centavos; e um quilo de açúcar Pinheiro, três reais e cinquenta e nove centavos. Quase um quilo e meio de açúcar para compensar um quilo de banana.
Portanto, se alguma coisa for encontrada com preço barato, deve ser comparada a preço de açúcar; e não de banana.