quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Idéias que martelam minha cabeça.

Na minha mania de parecer grande; de achar que o lugar em que vivo é grande; enfim, de grandeza, mesmo sem extravagâncias, ao observar o drama que mais uma vez a megalópole paulista sofre; analisar-lhes os políticos que nada resolver e tudo disfarça há décadas; São Paulo das cheias e engarrafamentos intermináveis, incêndios, assaltos, selvageria, gente que não se fala... eis que lembro da minha Itabaiana. Ultimamente tenho ouvido muito a expressão: não tem jeito! Eu não gosto disso. Eu não gosto de quem joga a toalha. Muito menos de quem, por disfarçar, se esconder, safar-se do dever, diz que não tem jeito. Por isso me vieram à cabeça os versos criados pela turma da MPB que encenou a campanha pelos flagelados do Nordeste em meados dos anos 80:
“Nós não vamos nos dispersar. Juntos, é tão bom saber. Que passado o tormento,
será nosso esse chão”.