quarta-feira, 18 de janeiro de 2023

ECOS DE UM PASSADO BEM RECENTE.


 

Lançado hoje, na emblemática Biblioteca Epiphânio Dórea, na Capital sergipana mais uma obra do contista, romancista e historiador, Desembargador Vladimir Souza Carvalho. Amanhã, às dezenove horas será a vez do lançamento em Itabaiana, mais precisamente na sede da CDL, vizinha à Câmara Municipal e ao Ministério Público Estadual, antepenúltimo trecho da Avenida Dr. Luiz Magalhães, quase na entrada da cidade.
Seriamente, perdi as contas dos lançamentos de Vladimir Souza Carvalho, seja os títulos sobre História de Itabaiana, seus contos, romances... e os inúmeros livros técnicos na área do direito, onde, como já enunciado hoje é desembargador.
Porém devo confessar que nele tenho um mestre. Foi uma apaixonante leitura de “Santas Almas de Itabaiana Grande”, a mim, uma espécie de bíblia sobre a historiografia de meu lugar, que em 1975, dois anos depois de lançado, descobri que Itabaiana não era um lugar qualquer. Desde então me acendeu a curiosidade para saber mais; ir a fundo. E vinte e cinco anos depois, e uma internet novinha, se quebrando, à mão mergulhei com desmedida paixão e fiz disso uma missão de vida.
O livro lançado hoje em Aracaju, e que amanhã, 19 estará disponível a partir das dezenove horas trata de um tema inesgotável. “Euclides Paes Mendonça: um político do passado”, é uma rememoração do político que em apenas 13 anos tanto marcou, ousaria dizer, revolucionou.
O garoto Vladimir foi testemunha do brutal assassinato de Euclides Paes Mendonça e seu filho Antônio de Oliveira Mendonça no dia 08 de agosto de 1963. Ele era um dos estudantes perfilados, sob o comando do Padre Artur e agitação no alto falante pelo ex-deputado estadual, Djalma Teixeira Lobo, a clamar o “slogan”: queremos água.
Certamente, testemunha ocular de uma época, trará muita surpresa em mais uma sua produção literária.
No aguardo, e até amanhã.