quinta-feira, 18 de junho de 2009

Livres para atacar.

Ontem, 17, à tardinha, por volta das dezoito horas, uma minha colega de trabalho foi abordada na Avenida Eduardo Paixão, (BR-235), quase à entrada para o Riacho Doce. Havia muitas pessoas próximas, mas o vagabundo não se intimidou. Ela correu e deu sorte; nem perdeu bens, nem a vida. Hoje, próximo ao meio dia, um dos meus filhos, a caminho do ônibus que o leva à Universidade Federal de Sergipe, Campus São Cristóvão foi abordado na Área de Lazer, na proximidade dos quiosques, também cheio de gente, por um marginal que lhe levou a irrisória soma de cinco reais, já que o telefone celular que usa está pra lá de ultrapassado.
Teoricamente existe polícia em Itabaiana. Teoricamente. E ninguém me venha convencer que esse tipo de gatuno não é do conhecimento daqueles que deveriam zelar pelo bom convívio na “polis”, a “polícia”. A polícia pode ter dificuldade de prevenir grandes jogadas, geralmente feitas por grupos muito bem coordenados. Logo, se bate-carteiras estão atacando com essa facilidade toda é porque já receberam o sinal de que o campo está livre. Que a área está limpa. Que o gato dorme pesadamente e a ratazana pode passear e se refestelar à vontade.
Aí fica complicado. Eu não posso ganhar, porque se ganhar, terei que dividir com quem não fez por onde ganhar... e... “na tora”.
Jamais vai haver progresso com todo mundo amedrontado, perdendo tempo precioso em proteger o pouco que conseguiu. Tá ficando insuportável. A qualquer momento poderá se correr um abaixo-assinado e outros tipos de manifestação pedindo pra acabar com a polícia e pela liberação para o salve-se quem puder.
Da minha parte, acho um absurdo, uma irresponsabilidade desmedida a manipulação política que vem sendo feita em todo o Estado em relação ao aparato de segurança. Isso só piora as coisas. Isso vai dar m..