Como catarse, a lembrança do dia em que Amorosa entrou no rádio; o embalo de um hit popular de 1979, em ritmo discoteque, “O vídeo matou a estrela do rádio”, e mais a sensação de fim de ciclo, experimentada, ontem à noitinha ao constatar emissoras de rádio “entregues” a computadores ao invés do corre-corre dos meus tempos de neófito no rádio. Mas, tudo isso veio à tona depois de excelente matéria sobre os 80 anos da Aperipê, ex-Difusora de Sergipe AM, assinada por Camila Santos e publicada na semana passada na revista Cumbuca, e que revolveu as gavetas da minha memória, com os nomes de Francisco Carlos, o Chicão, da Paradinha, porto obrigatório da juventude sergipana, curtidora da boa música na década de 70 e inicio da década de 80, Clemilda e Manoel Silva, pra ficar só nesses dois nomes.
E aí a saudade aumenta ao lembrar dos colegas com quem trabalhei e ou convivi na radiofonia, e que se já foram: os saudosos Irandi Santos, João Batista Santana, Fernando Pinto, Aloizio Santos, Rosalvo Soares, Alvanilson Santana, Gilmar Santos, e, Adelardinho, claro.
Na roda da memória também estão os lançamentos musicais de Rosevaldo Santana, a animação das manhãs pelo Sérgio Souza, as magistrais narrações esportivas de Antônio Barbosa Filho, Carlos Magalhães e Alexandre Santos, numa época que eu levava a paixão pelo futebol muito a sério...
GALERIA DOS QUE DEIXARAM SAUDADES, ALGUNS AINDA ATUANTES. Gilvan Fontes em dois momentos: 1967 e hoje, pela manhã; Sérgio Souza; Alexandre Santos, Antônio Barbosa e Carlos Magalhães |