Ainda não foi o percurso total; mas metade dele, que foi realizado com sucesso pelos peregrinos pioneiros, desde Salvador, no Santuário de Santa Dulce dos Pobres, na manhã do dia 8 de outubro, até a chegada na Barra do Itarari, na última quinta-feira, 20.
Foram 230 quilômetros em 12 dias ou 19,1 km diários, em média; incluindo paradas contemplativas, para refeições, lanches, curiosidades mil pelo caminho... adultos brincando de crianças, voltando aos tempos de total felicidade, ao som do mar e à luz do céu profundo, como dito em nosso hino nacional; sob o cheiro da terra, do sal marinho a bafejar as ininterruptas praias por onde passaram, e das árvores e ervas silvestres em geral; curtindo riachos, paisagens que, mesmo tocadas pelo ser humano, mas se não muito distanciam do seu estado natural, enfim: uma completa higiene mental.
Vida de verdade.
A jornada serviu, especialmente para testar a logística de apoio durante o trajeto.
Numa próxima etapa, esperamos, seja o início da jornada como planejada, a partir da frente da Maternidade São José, em Itabaiana, o trajeto até a colina de Santo Antônio, em Aracaju, e Paróquia de Santa Dulce, em Aruana; depois São Cristóvão, rumando para o sul até o Santuário, em Salvador.
O primeiro passo foi dado.
Vislumbramos através dele, caravanas de ônibus com caminhantes ou mesmo ciclistas, motoqueiros baseados no Calçadão e tomando a estrada rumo sul, a experimentarem as sensações de paz, harmonia e felicidade “que o cristão só vê se andar a pé”, como dito por Gonzagão. Assim seja. Santa Dulce nos proteja.
