Só especulações de um marqueteiro amador, aposentado da atividade há quase duas décadas. Especulações, apenas.
Se Rogério Carvalho ganhar o Governo do Estado nesse próximo domingo, 30, vai precisar compor quadros, obviamente. E, de início, ao menos por um ano, quiçá dois, Valmir dos Santos Costa estará no governo integralmente; porém cuidando de sempre preservar sua identidade, independente do Partido Liberal e seu resultado nacional. E o distanciamento, com rompimento, abruto, ou não virá na metade do terceiro ano.
Se Rogério perder, Valmir já será oposição em 2 de janeiro; porque quem de Itabaiana vai continuar apitando no Governo é naturalmente Luciano Bispo de Lima. Sem espaço para mais ninguém.
Luciano Bispo de Lima, lançado na política em 1982 fechou 40 anos de vida pública neste 2022 – o mesmo tempo de Francisco Teles de Mendonça - e empatará em longevidade, em 2026 com o Coronel José Sebrão de Carvalho (o tio), até agora o mais longevo na história política de Itabaiana. Luciano já está com passaporte carimbado para o alcançar, com a eleição do último 2 de outubro.
Voltando a Valmir, em caso de vitória de Fábio Mitidieri, ele só terá uma saída que é a de liderar a oposição na Assembleia Legislativa, com o jovem deputado Marcos Oliveira e os demais três do partido; e aí manterá a boa conversa com o PT e demais partidos de oposição, com vista à segunda tentativa em 2026.
Com o extermínio em massa das velhas lideranças políticas, e com a ascensão de novos players - Laércio Oliveira à frente - é com essa gente nova que Valmir vai ter de se articular ou combater doravante.
A luta apenas está começando. Temperada mais do que nunca nas chamas da escura arte da política, suas traições, pequenos ou grandes golpes e até honestidade, sinceridade e amizade.
