domingo, 1 de setembro de 2024

A DEFUNTO QUE NÃO CONHEÇO, NEM REZO NEM OFEREÇO.

 

"Meu Deus. Isso fala!" Disse D. Pedro II, ao ouvir, pela primeira vez a voz humana, transmitida eletronicamente por um aparelho, o telefone, em 1876, durante a Exposição Universal da Filadélfia, no estado da Pensilvânia, Estados Unidos.

De lá para cá, a comunicação evoluiu até o smartphone – até agora - porém, em Itabaiana a primeira transmissão de mensagens, feita pelo telégrafo, usando o Código Morse, é de 1896, como apoio logístico aos chacinadores do Arraial de Canudos, do ano seguinte.

O telefone foi tentado em 1933; ficando na tentativa. Chegou para ficar, porém de forma restrita, já na década de 1940. Limitadíssimo. Nesse interstício, também chegou a onda de rádio.

Mas em 1978, o telefone chegou para todos, aqui em Itabaiana. Junto com a emissora local de rádio.

Contudo, costumes, ética comercial e travas no sistema mantiveram a cidade a salvo da sanha comercialista irresponsável e desregulada. E dos ladrões a mão desarmada.

Havia os trotes; mas eles eram mínimos, e de outra natureza.

De 2.000 para cá tudo mudou. O liberou geral do comércio eletrônico, de fins dos 90 tornou a vida um inferno, com nenhuma regra, e onde basta uma palavra, para o malandro empurrar qualquer quinquilharia, ou simplesmente ser liberado para nos tomar alguns tostões da conta.

Todo o cuidado é pouco na hora de atender um telefonema.

Pessoalmente, só atendo a números identificados. Desde os que constam da minha lista eletrônica, aos da ainda lista física. Com cuidado.

Assuntos envolvendo dinheiro, especificamente... nada por celular. Mesmo recebendo uma média de cinco telefonemas ao dia, e inúmeras mensagens sugestivas.

O mundo anda muita fácil. Especialmente para quem gosta do fácil. Os desonestos.