quinta-feira, 25 de setembro de 2025

SEXTA PROMISSORA

 

Outubro, mês de aniversário da velha – e tão renovada - cidade de Itabaiana (350 primaverinhas, dia 30), promete agitação. No bom sentido, claro.

E começa já no dia 3, quando a Academia Itabaianense de Letras faz uma homenagem à história serrana recente, na figura do craque de futebol Horácio, para o acadêmico Aelson Góis (e concordo integralmente com ele), o ponto de viragem na história tricolor, que, claro, tem um monte de gente por trás, a começar do inegavelmente "Pequeno Gigante" (créditos pelo título a Gilson Messias Torres, Portela), José Queiroz da Costa. Que de certo modo, foi a retomada do espírito lutador itabaianense.

Eu, com Honorino Jr (Revista Perfil e Editora Infographics) no Café de Negócios, setembro de 2018, em franca preparação da 1ª Expo-Indústria

A seguir, nos dias 9, 10 e 11, teremos a Expo-Indústria, com promessas de ser melhor que as edições anteriores, e do dia 23 ao 26, a sétima edição da Bienal do Livro, em frenética preparação, e prometendo ser a maior de todos os tempos, trazendo a experiência fantástica das precedentes.

Padre Marcos Rogério Vieira, ex-pároco de Santo Antônio e Almas, ao final da Missa comemorativa aos 349 anos, em 30 de outubro de 2024, oficializa o Ano Jubilar com o selo da Irmandade de Santo Antônio e Almas, desenvolvido para o 7º Jubileu, a encerrar-se no próximo 30 de outubro, quando paróquia e cidade fazem 350 anos de fundadas.

E, dia 30, assegurou hoje o novo pároco de Santo Antônio e Almas, Padre Paulo Lima, em rápido pronunciamento na Câmara Municipal de Itabaiana, haverá a finalização do Ano Jubilar, que o é da referida paróquia, e da cidade. Fundada com sua paróquia original, em 30 de outubro de 1675, a segunda mais antiga em terras sergipanas.

O Livro

No dia 3, além das homenagens a Horácio José de Oliveira, pela Academia Itabaianense de Letras, antes, as cinco da tarde, no Museu da Música, sede da Filarmônica Nossa Senhora da Conceição, haverá o lançamento itabaianense do livro Os Breus, Relato da família no contexto da história itabaianense. 

O livro, é da lavra do professor, historiador, advogado e escritor, também acadêmico da supracitada academia; e membro do Conselho Estadual de Cultura, e do vetusto IHGS-Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, José Rivaldávio Lima. Ou, simplesmente, professor Rivas de Olívio de Breu, dos anos de apogeu do Colégio Estadual Murilo Braga, quando foi vice-diretor do respeitabilíssimo estabelecimento. E tem subtítulo autoexplicativo, por se tratar de história viva, de uma família que marcou, especialmente os segundo e terceiros quartéis do século XX na urbe serrana. Certamente, vem ele, nas entrelinhas, e nas contações dos dramas vividos pela família, recheado de assuntos até então pouco dissecados ou mesmo ignorados da vida da pequenina urbe dos anos 1920, à fase de crescimento acelerado, vivida desde um período, tão breve quanto marcante, o euclidiano.

Vai valer a pena uma criteriosa leitura, muito além de aspectos familiares.

Estarei na fila de autógrafos, de amanhã a oito.

O mimoso prédio da Filarmônica, sob o olhar atento de Tobias Barreto, onde haverá o lançamento.