Calma! Foi só um caminhão estacionado no popular “Espaço Jovem”, do estacionamento de Estádio Estadual Etelvino Mendonça, no local por onde por três séculos chegou a estrada real da cidade da Bahia, hoje Salvador, que também tinha o nome de “Caminho do Sertão do Meio Salvador-Olinda”, por ser uma das ligações entre as duas maiores e mais ricas cidades brasileiras até o século XIX.
A cidade de Itabaiana já nasceu com o pé na estrada, antes mesmo de existir. Num cruzamento.
Após a conquista de Sergipe, em 1590, abriu-se o Caminho do Sertão do Meio que, no rumo sul, atualmente passa por Campo do Brito, São Domingos, Lagarto e Tobias Barreto, entrando na Bahia; e no rumo norte, por Divina Pastora, Japoatã e Santana do São Francisco, antiga Carrapicho, atravessando o Velho Chico e entrando em Alagoas por Penedo.
E, em meados do século XVII – aproximadamente 1660 – foi aberto, em verdade ampliado o de São Cristóvão até o sertão do Jeremoabo, cruzando as duas estradas no atual ponto de táxi da Praça João Pessoa.
O pequeno trecho do Caminho do Sertão do Meio – onde também resido – é usado por mim diariamente nos meus acessos ao Centro histórico da cidade, quando feito a pés.