Depois de dez anos, muita conversa, muita intimidade revelada em fotos, pensamentos soltos e fraseados e até textos menos simples; muitos amigos feitos, e também amigos reais revelados com muita intolerância e falta de respeito, e por isso amizade cortadas, depois disso fui convidado a sair da maior rede social, o Facebook. Desde o dia 10 a plataforma me requer uma autenticação que ao mesmo tempo me é prontamente negada quando busco atender o solicitado... para bom entendedor, meia palavra basta: estou fora.
Entrei no Facebook no dia 08 de setembro de 2011, fruto de um acordo numa reunião no dia anterior, em 07 de setembro, com alguns agentes sócio-culturais, aqui de Itabaiana, e estimulados pelo saudoso Luiz Antônio Barreto, ex-secretário de Estado da Cultura e responsável mais uma lista enorme de realizações. Nela, Robério Santos, presente à reunião sugeriu um grupo pela rede social, apropriadamente chamado “Itabaiana Grande”, grupo esse que seria à cereja do bolo em nosso projeto, pois conectaria, não somente o grupo restrito presente naquela sala do Grupo Escolar Guilhermino Bezerra, mas milhares de itabaianenses e outros que assim o quisesse.
Doze anos antes, justo em setembro de 1999, ao lançar minha segunda e última tentativa de estabelecer um mínimo de registro eternizado da sociedade itabaianense, um jornal, o SerraShopping, e de memória refrescada da pobreza de registros nos 50 anos de nossa maior unidade de ensino, o Colégio Estadual Murilo Braga, justo a comemorar no 29 de novembro daquele ano, tive uma ideia de começar a prospectar arquivos pessoais, estimular a revelação de fundos familiares em forma de fotografia. Intuía eu que muitas preciosidades em forma de fotografia deveriam estar contidas nesses arquivos e sujeito a desaparecer para sempre se não compartilhado a tempo; e que no caso, sem sequer a ideia do que viria pela frente, o caminho seria o meio tradicional impresso e socializado: o impresso. Um jornal.
Mas o projeto foi só um devaneio. Além da impenetrabilidade nas famílias, que naturalmente seriam refratárias à ideia de expor seus passados, o meio ainda de alto custo através da impressão fez o devaneio ser apenas um devaneio e morrer antes de nascer.
Em 2002, o programador Divya Narendra criou o ConnectU para os dois estudantes gêmeos, depois financistas (modo educado de chamar agiotas), Tyler e Cameron Winklevoss, que convidaram Marck Zuckerberg para o grupo, mas esse logo caiu fora; e, em 2004 apresentou seu The Facebook, exatamente a ideia aprimorada da criada por Divya Narendra e pensada exatamente igual. Os gêmeos, donos do site processaram Zuckerberg por roubar a ideia e em 2008 receberam algo em torno de 65 milhões de dólares num acordo. E em 2011 o Facebook já era a sensação e nele entrei. Maravilhado por ver materializada, de forma infinitamente maior aquela ideia meio envergonhada porque praticamente impossível de se fazer de 1999.
Ao lado do Google, o Facebook/WhatsApp/Instagram são literalmente os donos do mundo. E, justo por serem os donos do mundo eu abro mão – já que assim o Seu Zucka quer - de uma das suas formas de dominação que, de fato lhes não farão falta: a internet toda é deles.
Durante esses dez anos eu criei várias páginas na plataforma. A maioria delas não serão mais por mim atualizadas, já que impedido de acessar o sistema; e as que forem serão porque se trata de páginas coadministradas. Serão atualizadas por outros.
Entrei no Facebook no dia 08 de setembro de 2011, fruto de um acordo numa reunião no dia anterior, em 07 de setembro, com alguns agentes sócio-culturais, aqui de Itabaiana, e estimulados pelo saudoso Luiz Antônio Barreto, ex-secretário de Estado da Cultura e responsável mais uma lista enorme de realizações. Nela, Robério Santos, presente à reunião sugeriu um grupo pela rede social, apropriadamente chamado “Itabaiana Grande”, grupo esse que seria à cereja do bolo em nosso projeto, pois conectaria, não somente o grupo restrito presente naquela sala do Grupo Escolar Guilhermino Bezerra, mas milhares de itabaianenses e outros que assim o quisesse.
Doze anos antes, justo em setembro de 1999, ao lançar minha segunda e última tentativa de estabelecer um mínimo de registro eternizado da sociedade itabaianense, um jornal, o SerraShopping, e de memória refrescada da pobreza de registros nos 50 anos de nossa maior unidade de ensino, o Colégio Estadual Murilo Braga, justo a comemorar no 29 de novembro daquele ano, tive uma ideia de começar a prospectar arquivos pessoais, estimular a revelação de fundos familiares em forma de fotografia. Intuía eu que muitas preciosidades em forma de fotografia deveriam estar contidas nesses arquivos e sujeito a desaparecer para sempre se não compartilhado a tempo; e que no caso, sem sequer a ideia do que viria pela frente, o caminho seria o meio tradicional impresso e socializado: o impresso. Um jornal.
Mas o projeto foi só um devaneio. Além da impenetrabilidade nas famílias, que naturalmente seriam refratárias à ideia de expor seus passados, o meio ainda de alto custo através da impressão fez o devaneio ser apenas um devaneio e morrer antes de nascer.
Em 2002, o programador Divya Narendra criou o ConnectU para os dois estudantes gêmeos, depois financistas (modo educado de chamar agiotas), Tyler e Cameron Winklevoss, que convidaram Marck Zuckerberg para o grupo, mas esse logo caiu fora; e, em 2004 apresentou seu The Facebook, exatamente a ideia aprimorada da criada por Divya Narendra e pensada exatamente igual. Os gêmeos, donos do site processaram Zuckerberg por roubar a ideia e em 2008 receberam algo em torno de 65 milhões de dólares num acordo. E em 2011 o Facebook já era a sensação e nele entrei. Maravilhado por ver materializada, de forma infinitamente maior aquela ideia meio envergonhada porque praticamente impossível de se fazer de 1999.
Ao lado do Google, o Facebook/WhatsApp/Instagram são literalmente os donos do mundo. E, justo por serem os donos do mundo eu abro mão – já que assim o Seu Zucka quer - de uma das suas formas de dominação que, de fato lhes não farão falta: a internet toda é deles.
Durante esses dez anos eu criei várias páginas na plataforma. A maioria delas não serão mais por mim atualizadas, já que impedido de acessar o sistema; e as que forem serão porque se trata de páginas coadministradas. Serão atualizadas por outros.
Tô fora!