domingo, 26 de dezembro de 2021

INQUIETANTES SINAIS DE DECADÊNCIA

 

Um comentário da minha esposa na última quarta-feira, 22, ao passar pelo local levou-me a um sobressalto. Ao ver tantos ônibus estudantis, ela comigo comentou: "dizem que no Murilo Braga agora, a maioria dos alunos é da zona rural".
Ou seja, não é somente o pequeno Grupo Escolar Guilhermino Bezerra que agoniza; o imenso Colégio Estadual Murilo Braga também já entrou na faixa de perigo.
O Guilhermino Bezerra já vai por quase duas décadas que não têm alunos do Centro da cidade, onde se localiza nas suas duas turmas. E só por um ato eminentemente político não foi destinado a outras atividades culturais há seis anos. O Murilo tem trabalhado no mesmo período com menos de 20% dos quase 5.000 alunos que recebia por volta de1978, nos seus três turnos.
A quantidade cada vez mais reduzido de gente nas faixas escolares, associada à proliferação de unidades e o aumento da renda da população, que dá preferência às unidades privadas de ensino está levando às sagradas e consagradas unidades públicas de ensino ao perigo de extinção.
Foto: Cena colhida na Rua Monsenhor Eraldo Barbosa, Bairro Serrano, Itabaiana-SE. Ao lado do colégio.


sábado, 18 de dezembro de 2021

FESTA DE 30 ANOS DO BOM PARTO.

 


 Em 1991 fazia já cento e cinco anos sem uma divisão dos rebanhos católicos dentro do município de Itabaiana. As outras duas divisões havidas vieram por força de emancipação de povoados de Itabaiana, que preservaram a tradição de cada município com pelo menos uma paróquia. No caso, Ribeirópolis em 1933, e 30 anos depois, Moita Bonita.
Antes, somente Campo do Brito, em 1845; e Frei Paulo, em 1886. As demais no outrora município de Itabaiana já foram derivadas destas e depois destes dois municípios criados; e não diretamente da freguesia-mãe, Santo Antônio e Almas da Itabaiana.
Mas em 1991 a cidade atingiu 64.838 habitantes; e, mesmo a sua circunscrição municipal tendo sido reduzida dos originais 3.700 para meros 364 km2, ainda é uma área bastante grande para um só padre, e então, a Arquidiocese de Aracaju, a quem os católicos de Itabaiana estão subordinados resolveu criar no dia 18 de dezembro de 1991 a terceira divisão eclesiástica dentro do município, primeira que não o foi com o objetivo de sua cisão.
Desde a Nossa Senhora do Bom Parto, mais cinco paróquias surgiram, todas no perímetro urbano.
A dita aniversariante, que ao início dividiu o município ao meio, hoje se acha reduzida ao populoso bairro Rotary Club e parte do também populoso Bairro Serrano.
Inicialmente sua matriz foi modesta. Não tanto como a de Santo Antônio e Almas, até 1761, de taipa, padrão que se repetia em várias outras da época; mas uma ermida simples que vem sofrendo melhorias, as vezes mais de uma durante o mesmo paroquiato e hoje a jovem senhora de trinta anos já é bem mais charmosa.
Nossos parabéns pelo trigésimo aniversário à paróquia a que pertenço.

quinta-feira, 11 de novembro de 2021

Santa Cruz: das discórdias à paz

 

Povoado Cruz das Graças: motivos de dissenso com Frei Paulo
Não recordo-me do mês, mas lembro que já foi no segundo semestre de 1975, que havia um clima de guerra no ar: a sede do município de Cruz das Graças estava de mudança para o já bicentenário povoado de Maniçoba, rota natural de Itabaiana pros confins do Xingó e da Cachoeira de Paulo Afonso, desde as entradas de fins do século XVI, assim que veio a conquista de Sergipe.
Falava-se na república de estudantes em que eu ficava na cidade de Itabaiana, de boatos de cruzgracenses invadindo Maniçoba e vice-versa; de destacamentos de polícia super armados para acalmar os ânimos; de supostas mortes já ocorridas em função da mudança.
O imaginário popular se atiçou. Talvez numa espécie de memória genética, de quando o presidente da Província, Manoel Ribeiro Lisboa tentou, em 1835 mudar a sede de Santo Amaro das Brotas para a progressista Maruim, necessitando da Guarda Nacional, regimento de Itabaiana para acalmar os ânimos; porém mesmo assim tendo que fazer a boa política de deixar Santo Amaro como cabeça municipal, apesar de lhe retalhando o território com a criação dos dois novos municípios de Maruim e Capela.
Pois bem. Esses fatos históricos me vieram à mente ao repassar cópias de Atos do Conselho Consultivo, uma espécie de “vereador biônico”, criado pela Revolução de 1930, e que funcionou aqui em Itabaiana até a posse em 15 de dezembro de 1935, do prefeito Silvio Teixeira e dos vereadores com ele eleitos.
No dia 13 de dezembro de 1932, uma reunião foi convocada às pressas pelo intendente Paulino Aristides de Oliveira com o Conselho Consultivo, então ocupado pelo presidente Edson Leal Menezes, pelo secretário Jason Fonseca de Souza, e o membro ordinário, João dos Santos Siqueira. O motivo? O Município de São Paulo, atual Frei Paulo, estava pleiteando junto ao interventor federal no Estado de Sergipe a incorporação do povoado Santa Cruz a aquele município. Santa Cruz, depois conhecida como Cruz do Cavalcante e finalmente Cruz das Graças continuou a pertencer a Itabaiana, na fronteira com o então ainda cinquentão município de Frei Paulo.
De pouco adiantaram as preocupações itabaianenses. O povoado Saco do Ribeiro, Distrito de Itabaiana pela Lei estadual nº 997, de 29.10.1927, foi emancipado pelo Decreto-Lei estadual nº 188, de 18.12.1933, um ano e cinco dias depois, e levou o povoado Santa Cruz consigo. Que em 1963 também virou sede municipal pela Lei Estadual no 1.233 de 26.11.1963.
Mas o povoado não evoluiu; e viu a velha Maniçoba, agora passagem revitalizada entre Itabaiana e a progressista Nossa Senhora da Glória retomar-lhe o protagonismo.
No tecido político foi de essencial importância o pároco de Ribeirópolis, que também o foi de Itabaiana por duas vezes, Manoel Araújo. O padre Araújo pensou em tudo para apaziguar as coisas: até o nome da nova sede, que passou a se chamar Nossa Senhora Aparecida; e a instituição de uma romaria, seguramente a maior do estado, na atualidade, que tem lugar no feriado nacional consagrado à padroeira do Brasil.
E a Cruz manteve-se, pacata, ordeira e saboreando sua história desde os tempos das roças de algodão. Há pouco ganhou acesso asfaltado à SE-175 ou “Rota do Sertão”.

quarta-feira, 1 de setembro de 2021

O Repouso na Montanha Sagrada (*)


A serra, residual, produtos de bilhões de ano de movimentos tectônicos fantásticos é a mais alta do conjunto circular, e tem formato que evoca um imaginário místico. Tanto por sua forma aparente vista do sudeste para noroeste, quanto o inverso, sua forma pode lembrar os míticos (alguns dizem que são reais) discos voadores. Já de sudoeste para nordeste, ou também vide versa, ele mais assemelha as também míticas figuras milenares egípcias, as esfinges, a como se observar a vastidão continental que se descortina à sua frente, tendo o mar-oceano dos atlantis logo atrás, a meros quarenta quilômetros e seu longo horizonte a se perder na vastidão misteriosa da curva do planeta. Nos verões, nas primeiras horas da manhã é possível deliciar-se com os maravilhosos reflexos do sol matutino, quer sobre o Atlântico; quer sobre as enseadas e marés formadas pela boca do rio Sergipe. E, em menor grau, também era possível nos entardeceres, do lado contrário com a pequena, porém mítica Mbuçarãe ou lagoa do Forno; hoje reduzida a um mero pântano, cheio de capim alienígena, e invisível até mesmo a ela encostada. (foto)
Nas mudanças de tempo, quando aos anoiteceres as frentes frias se chocam com o calor residual do dia, e são elevadas, empurradas para cima pela serra costuma sobre ela estacionar transformando-se em amostras de nuvens arcus dando um ar mais misterioso, evocando a visão fantástica da lenda dos guerreiros mathiapoanes sendo malditos pelos boimés, que alarmados com tanta ousadia ficavam de olho na serra temendo as reações de Tupã e até mesmo de Jaci. (foto da nuvem)
A nossa montanha sagrada. (Foto Robério)
Na cidade de São Paulo há a Rua Serra de Itabaiana. O sobrenome Itabaiana, que em si já encerra o termo Ita - que quer dizer serra em tupi - acha-se espalhado pelo país, aqui e acolá. Porém, talvez nem Santo Antônio, padroeiro original da cidade, e seu primeiro nome consiga povoar as memórias ceboleiras espalhadas por esse mundão de Deus quanto o faz a pequena, porém majestosa serra que impressionou ninguém menos que Américo Vespúcio que a denominou de Santa Maria de Graça, eternizando-a nas transcrições em mapa-múndi por Martim Waldseenmüller, em 1507. (mapa)
 

É desejo de quase todo itabaianense, vivendo por anos fora de sua terra, ao menos uma vez visualizar a serra, antes de morrer. Zé Oínho, ceboleiro da gema, mas levado a de Itabaiana se ausentar por seis décadas, radicalizou: agora, suas cinzas o reintegram à natureza justo no paredão noroeste da mítica serra do carneiro de ouro, da prata, do leito conjugal de Tupã e Jaci, onde dançam os espíritos bem aventurados dos guerreiros... o nosso Monte Sião. E de frente para a Santo Antônio de Itabaiana.

Numa cerimônia marcante, no último dia 21 deste agosto próxima passado de 2021, de uma plataforma à beira do penhasco da serra de Itabaiana, lado noroeste e de frente pro sertão, uma cerimônia simples, mas tão carregada de simbolismo teve lugar.
Com o apoio logístico do guia turístico, Marcos Mota e acompanhadas do presidente da Associação de Peregrinos de Sergipe, Ancelmo Rocha, Joana Angélica, Alba Neide e Rita, filhas, e mais uma sobrinha de José Oliveira – Zé Oínho - soltaram três pombos, carregados de simbolismo; em seguida foi a vez de cumprir à risca o desejo do mesmo, e, ao abrir a pequena bolsa plástica semear suas cinzas aos sibilantes ventos que incessantemente sopram sobre o penhasco, dar-lhe o devido descanso eterno de frente para a cidade de Santo Antônio de Itabaiana onde nasceu e se criou, aí também a desfrutar de momentos mágicos da sociedade em explosiva transformação; e até de trágicas, na conturbada política serrana de então.
Zé Oínho foi o terceiro dos quatro filhos do compositor e maestro da Filarmônica Nossa Senhora da Conceição, José Olintho de Oliveira, que também vereador em 1935 foi cassado pelo Estado Novo, voltando à Câmara Municipal de Itabaiana, nos períodos 1947-1950, e 1950-1954, tendo presidido a mesma, nestes dois últimos mandatos. Já Zé ingressou como funcionário da recém inaugurada agência do Banco do Brasil, em fins dos 1940, em cujo emprego permaneceu até se aposentar, já fora de Itabaiana, com política bastante conturbada, à época. Residiu até sua morte na ex-capital federal, o Rio de Janeiro.
José Oliveira é talvez o primeiro ceboleiro que teve esse desejo e seu cumprimento por parte da família. Porém, não será novidade se vier a se tornar usual o lançamento de cinzas de entes queridos, como última morada por todas as serras que hoje fazem parte do Parque Nacional da Serra de Itabaiana – Itabaiana, Comprida, Bauzinho, Boqueirão e Cajaíba (o mesmo que cajueiro); até nas demais do sistema: Ribeira, dos Montes e São José (antiga do Botafogo), Miaba, dos Três Picos ou do Pico (antiga dos matiapoanes) do Machado, Itapicuru, Capunga, etc., etc.. Será natural voltar ao pó de onde exatamente se veio, aí eternizando-se; e, como sugere a composição barroca de Christoph Willibald von Gluck, para sempre bailando a “Dança dos espíritos bem aventurados”, ao som da incessante música dos ventos que sopram sobre o folhiço dos alecrins cheirosos e sobre as finas e perfumadas palhas do capim silvestre, que correm em ondas regulares, cadenciadas, tal qual o compasso de uma bela música sendo executada.
Descanse em paz, guerreiro das terras dos mathiapoanes, conhecida como Itabaiana!

(*) Versão pós editada

domingo, 29 de agosto de 2021

FESTIVAL ITABAIANENSE DA CANÇÃO - EPPUR SE MUOVE!

 



Ontem, do começo da noite e se estendendo até às vinte e uma horas, quatro décadas e mais, depois de ter sonhado um dia isso realizar, e eis que me vi no Primeiro Festival Itabaianense da Canção; não somente assistindo e me deliciando, mais com a responsabilidade, dividida com mais quatro valorosos companheiros de apontar dentre os dezessete finalistas, divididos em categoria municipal – sete deles – e categoria estadual os demais dez, os vencedores que, para minha surpresa, a previsão de apenas a premiação do mais pontuado na categoria estadual se estendeu também aos segundo e terceiro lugares, repetindo a padronagem da categoria municipal, além da premiação extra recebida via votação pela internet da adorável banda de rock, Cebola Radiativa.
Ao fim das contas, dos dez finalistas, sete receberam alguma premiação.
O que foi uma pena que não pudesse houver mais primeiros lugares: hoje eu estaria de consciência mais tranquila; mas foi o possível. Alguém tinha que ir para o alto do pódio, e, estes lugares foram ocupados Geo Santos, na estadual, e o eletrizante Fábio Jean no municipal, cujo, com pontuação de 217,5 pontos, de um máximo de 250 pontos possíveis ficou a apenas 0,5 (meio) ponto do segundo colocado, o garoto prodígio, o fantástico Rodrigo Graça. Ainda na categoria estadual foram segundo lugar o sandominicano Tatua; e em terceiro teve a Marcela Rúbia. No municipal ficou com o terceiro, a voz doce da menina Laryssa Emanuella.
O nível, como já insinuei, alto. A banda Kilo de Inhame, veio arrebentar: trouxe um manguebeat excepcional, formidável mesmo; a veterana Gaby Oliver, ex-Alma Gêmea, dentro do seu estilo tradicional do arrocha veio com uma letra bem ousada; houve as toadas vaqueiras dos também já veteranos, Reinaldo Kaceteiro e do Ivanilson Paixão; os lindíssimos sambinhas pró-Bossa,  do ritmo adolescente da Carla Costa e o da voz macia, cadenciada da Marcela Rúbia; os ritmos tipicamente de forró do Mimi do Acordeon, da Érica Barbosa, da Rebecca e do Tatua, e o lirismo do Fabio Ribeiro, da poesia do José Roberto... enfim, excelente nível.
Porém, se tivesse participado da votação pela internet – que só dava a opção de um único voto, e não nota, como júri - talvez o meu único voto tivesse sido para a turma do Cebola Radioativa. De onde veio essa molecada? Senti-me diante do fenômeno roqueiro nacional dos anos 1980, numa roupagem 2021. Sensacionais!
Enfim, sinto-me realizado. Porque espero, a exemplo da Bienal, que virou tradição, em que pese interrompida pela pandemia, e da Expo-Industria, também infelizmente afetada pela mesma peste, que também esse evento passe a se consolidar anualmente, já que em Lei Municipal, proposta pela Cultura idem, e no próximo ano com o presencial, com direito a eliminatórias, torcidas... vibração, venha bem mais robusto.
Meus parabéns à Cultura municipal e todos os seus envolvidos - inclusive a amiga, museóloga Ludmilla - nas pessoas do secretário da pasta, colega radialista Roosevelt Santana, e ao prefeito municipal Adailton Souza. Foi um grande tento para Itabaiana, para Sergipe; e porque não estendê-lo ao país.

quarta-feira, 14 de abril de 2021


“POIS EU QUERO FICAR VELHO TENDO HISTÓRIA PRA CONTAR” (Sivuca) 

Afinal... o que restará mesmo é só a história, né? 

Meus 18 anos e um pouco do que representou está aqui, neste número do mimeografado (já existia fotocópia, mas era muito caro) de O CEBOLÃO, treino inicial para o futuro doutor em jornalismo, Luciano Correia. 

Aqui está um mundo estudantil, cujo mais alto degrau girava em torno do Colégio Estadual Murilo Braga e seus cinco mil alunos; mais que a população de 55 das 75 cidades de Sergipe, na época, para ilustrar, uma cidade, de Carira, sem a população da zona rural, obviamente (Censo do IBGE de 1980). Aqui está o mundo de festas e curtições, com Los Guaranis, num contrato para animar um baile de debutantes, por quinze mil cruzeiros (hoje R$ 11.961,78 pelo IGP-DI); com mesas vendidas por volta de RS 170,00, e individual, R$ 90,00, programado para o dia 10 de dezembro. Estão os points da época: boite Tchan, do Aruanda Club e então badaladíssimo Bar Tia Joana, do saudoso João e do irmão Wilson Cunha, meu amigo Gia, o Grucaiana, se preparando para estrear sua peça, autoria de Gilmar Carvalho e direção de Ginaldo de Jesus (além de atuação) e as contemporaneidades, recém nascidas, como a Rádio Princesa da Serra, ou veteranas, como a Rádio Cultura de Sergipe e Rádio Atalaia, ambas AMs, esta, a bam-bam-bam do estado, especialmente com a Paradinha do Chicão, a minha iniciação no pop, desde 1975. 

Na lista das debutantes, as hoje senhoras: Lígia Moreno, Valneide Vieira, Rivalda Lima, Naira Vieira, entre outras. Como não poderia deixar de ser, dentro da carga de variedades cabe até história de discos voadores, uma mania da juventude de então em trânsito por Asimov, Daniken e outros quetais. 

Do ponto de vista de apoio financeiro supostamente a publicação ia muito bem. Estão lá: - Magazine Vevana, com Dedé de D. Maurina e outras, além de esporadicamente Naira, filha da até hoje britanicamente fleumática Maria Vieira e sua clássica pose aristocrática (Gosto de ver: não sai da linha. Bom gosto acima de tudo); - o Foto Romeu, com o próprio e saudoso dono, seu filho Reynolds e a saudosa Helena; - Fotocópias Xerox que logo depois viraria a nova sede da Gráfica Tavares, do amigo Fefi, sua esposa a saudosa D. Marlene, e Seus filhos Marcos e Carlos Henrique; - o recém instalado Centro de Análises Clínicas, terceiro laboratório de patologia (segundo privado) da cidade, do amigo Vivaldo Vieira; - a Socic, então dirigida pelo meu saudoso amigo Adailton, e com os também amigos Rudinei, Taurino entre outros - Panificação Joia (depois Farmácia Santo Antônio). - Escola de Datilografia Kelly; - e o odontólogo José Agnaldo Santana, e seu consultório junto a tradicional padaria do seu saudoso pai, Zé Gordinho. 

Uma viagem!