sábado, 5 de dezembro de 2009

Esses vereadores de Aracaju...

Pois não é que o cara, que já era treinador, tomou o lugar da irmã como locutor(e eu bem que avisei a ela, adverti, gritei até), e agora resolveu dar um jeitinho de ser cidadão de Aracaju(aqui)? (comprou caro) Hehehehehehehe!
To falando do amigo Wilson Mendonça, o Galego da CDL, do Futsal e... ah, a lista é grande!
Meus parabéns, ...!) (o resto da expressão não digo, não!)
...
P. S. Wilson, colega de muitos anos de trabalho da CDL-Itabaiana (quando ali dei meus pitacos) é irmão da colega radialista, blogueira e amiga Aninha Mendonça, e a “onda” de locutor é porque de vez em quando ele o faz como tal em reuniões da mesma CDL onde trabalha.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

A TV Brasil vai transmitir correção da prova do ENEM

(Release da emissora)
A TV Brasil, a Thathi TV (Ribeirão Preto) e o Sistema COC, por meio de uma parceria firmada entre as instituições, realizam a correção da Prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), com transmissão para todo o Brasil, nos dias 5 e 6 de dezembro, a partir das 23h15.
A parceria foi firmada em duas etapas. Primeiramente, entre a Thathi TV e o COC para assessoria dos professores na correção e, depois, entre a Thathi TV, responsável pela produção, e a TV Brasil, responsável pela transmissão nacional.
Dicas para o Enem
A partir da próxima segunda-feira, 30, a TV Brasil também exibe dicas para a prova do Enem. As orientações serão elaboradas por cerca de 30 professores do Sistema COC e produzidas pela Thathi TV. Os estudantes poderão acompanhar as dicas para Enem ao longo da programação da TV Brasil, até o dia 5 de dezembro.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Era bom!

Essa turma do DEM-estrela ainda não conhece seu companheiro, o deputado federal José Carlos Machado. Imagina se, logo Machado, vai abarcar com as duas mãos essa batata fervendo que tão querendo empurrar em sua mão! São uns amadores; só pode ser.
Em tempo: achei muito interessante a sequencia dos fatos.
- A Folha, mais serrista que a propria esposa do Serra, "elege" Arruda como o vice ideal do Serra;
- Explode o escândalo com DNA meio... meio... meio parecido com o esquema Lunus (não tô afirmando que não houve safadeza, certo? As imagens são impressionantes, mesmo que tenham tido uma mãozinha das montagens; e "é assim que se faz política");
- Serra se livra de um aliado mais melado que pau de poleiro e ainda manda um recado pra turma do DEM que andou arrastando asa querendo "impor" uma decisão ao presidente, aliás, digo, governador de São Paulo. Pronto! A turma do DEM aprende de uma vez por todas quem é que manda e Serra fatura de herói intergalático da seriedade. enquanto isso, DETRANS à parte...
E ainda querem meter Machado nisso! Hehehehehehe. Era bom!

domingo, 29 de novembro de 2009

E pra quê isso?

A obra objeto da licitação do Ministério dos Transportes, cujo edital foi publicado no Diário Oficial da União – D.O.U., Nº 219, terça-feira, 17 de novembro de 2009, Seção 3, página 200 (aqui), desprezadas (pode?) as inúmeras mortes, escoriações e prejuízos materiais, é um caso típico de desleixo; da falta de vontade de bem gerir a coisa pública. De irresponsabilidade.
Em 1971, o Relatório Preliminar de Desenvolvimento Integrado, do Programa da Ação Concentrada do Ministério do Interior, sob supervisão do SERFHAU(*), Serviço Federal de Habitação e Urbanismo já apontava para a necessidade de “projeto visando à preservação das áreas no entorno da BR-235, tendo em vista EVITAR QUE A CIDADE FAÇA DESSA RODOVIA O SEU POLO PRINCIPAL DE CRESCIMENTO (grifo meu).
Quantos “espertos” devem ter pegado esse documento e feito a pergunta que estou cansado de ouvir da turma que gosta de mamar, mas não gosta de trabalhar pelo Município: “E pra quê isso?”.
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(*)Relatório preliminar de Desenvolvimento Integrado – Programa da Ação Concentrada – Ministério do Interior. Município de Itabaiana, 1971. CONSEMA – Consultores em Administração Ltda sob Supervisão do SERFHAU – Serviço Federal de Habitação e Urbanismo. APES - Arquivo Público do Estado de Sergipe. Cód. 3538. p.83.

Liberta Quae Sera Tamen


O dístico na bandeira das Minas Gerais bem se aplica ao que representa para quase totalidade dos itabaianenses o 29 de novembro: o nascimento do Colégio Estadual Murilo Braga. Sem ele, metade dos engenheiros, médicos, advogados, enfermeiros, químicos... e a quase totalidade de nossos professores não teriam existido com tais habilidades. Algo como 1.500 profissionais de nível superior hoje em atividade, seja no próprio município, seja fora dele.
Lugar de gente pobre, espalhada em pequenos e pouco produtivos sítios(1), aqui vivemos por três séculos e meio a partir da nossa colonização, sem direito a uma educação de qualidade.
Sinceramente, esse singular escriba que deita essas palavras aqui, teria ficado apenas no curso primário, não fosse o Colégio Estadual Murilo Braga. Alguns símbolos de progresso são muito fortes em Itabaiana, como o manejo com regularidade da água e as estradas que nos projetaram pelo país inteiro a vender nossas poucas, mas tão importantes mercadorias. Todavia, o Murilo Braga fez-nos sonhar e em muitos casos concretizar o sonho de ter empregos de qualidade, e principalmente, de capacitação intelectual superior. Quem hoje vê meio mundo de colégios particulares de segundo graus e os indefectíveis pré-vestibulares, máquinas de dar acesso às faculdades, não tem a menor dimensão do que era para um “tabaréu” dono de sítio, um carroceiro, um pedreiro, uma verdureira ou qualquer feirante e até mesmo um pataqueiro(2) nos 70 ler a lista de aprovados na Universidade Federal de Sergipe e ver seu filho lá. Coisa impossível de acontecer nos anos 40.
A partir de 1949 começou a saga de libertação da pobreza de um povo cheio de força e esperança de crescer, porém pouco meios de o fazer. E em 1969 o processo se completou com a implantação do Segundo Grau.
Eis porque associo o “Liberdade ainda que tardia” dos Inconfidentes mineiros ao fato aqui ocorrido três séculos e meio depois de iniciada a colonização do lugar.
O Murilo Braga foi a consolidação de nossa Independência; em seu último e definitivo grito.
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(1) Em 1971 Itabaiana possuía em seus 338 quilômetros quadrados 46 latifúndios, representado 20% de seus 32.801 hectares e 5.412 minifúndios (sítios)que dividiam entre si os demais 80%.
(2) O termo deriva de pataca, moeda portuguesa existente nos tempos coloniais, mas que foi usada ainda por muito tempo no Brasil independente. Seu valor era ínfimo conferindo a quem ganhava uma pataca uma situação de pobreza extrema. Geralmente eram trabalhadores braçais nas roças quem ganhavam a pataca.