sábado, 15 de dezembro de 2007

A conferir

Vem por aí temporada de deserções. Tomara que não, mas... Tá brabo!
"Aquilo lá não é uma bodega!" Palavras de um amigo meu há muitos atrás sobre imperícias ou inapetencias administrativas de um outro.

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Afiando o canivete

Mastruz e erva cidreira debaixo de um jatobá
Menino querendo oiá as caiças da lavadêra
Um chiado de porteira, um fole de oito baixos
Pitomba boa no cacho, um canário cantador
CAMINHÃO DE ELEITOR com os votos TUDO VENDIDO
Isso é cagado e cuspido, paisagem de interior

Maciel Melo - Paisagem de Interior


No último domingo o ex-deputado José Milton de Zé de Dona, como de seu hábito resolveu começar a zoada em prol das eleições de cinco de outubro vindouro. Foi algo surreal. Uma festa, volumosa por sinal, porém no povoado Junco que, apesar de estar na fronteira com o município de Itabaiana, é município de Areia Branca. Um outro aspecto do surrealismo miltiano é o fato de que ninguém dá um conto pela sua posição no ranking dos prefeituráveis, já de hoje concentradíssimo na prefeita Maria Mendonça e no ex-prefeito Luciano Bispo. Com se diz por aí, é briga de cachorro grande mesmo. Tipo pitbulls. E porque Zé Milton entra nessa? Em primeiro lugar, ao contrário de seu irmão, o ex-prefeito João Alves dos Santos – João de Zé de Dona, queira muita gente ou não, Zé Milton, mesmo a peso de ouro tem liderança política e sempre se posiciona de forma tal que, se “rodarem a cara” ele entra com tudo. Segundo que todo mundo que habita a política partidária sabe – principalmente o eleitor – que os políticos vivem de vender e comprar apoios. Ou seja, quanto mais visado, maior é o preço. Isso num lugar como Itabaiana, onde até uma informação sobre uma rua, antes que seja repassada é pesada pra ver se dali não pode sair uma coi$inha, tem um valor enorme. Zé Milton não será candidato. A menos que haja algum impedimento de Luciano Bispo, porque, mesmo esse apoiando outro, há chances reais para o crescimento da propalada terceira força. Todavia, o cabra é bom de zoada. Tem faro apuradíssimo pra lidar com povo, gente, plebe; e tece magistralmente o velho assistecialismo de guerra. Vai fazer muita zoada daqui até o prazo final dado pela Justiça Eleitoral, antes das eleições.