segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Um passeio pelo saudosismo

Como catarse, a lembrança do dia em que Amorosa entrou no rádio; o embalo de um hit popular de 1979, em ritmo discoteque, “O vídeo matou a estrela do rádio”, e mais a sensação de fim de ciclo, experimentada, ontem à noitinha ao constatar emissoras de rádio “entregues” a computadores ao invés do corre-corre dos meus tempos de neófito no rádio. Mas, tudo isso veio à tona depois de excelente matéria sobre os 80 anos da Aperipê, ex-Difusora de Sergipe AM, assinada por Camila Santos e publicada na semana passada na revista Cumbuca, e que revolveu as gavetas da minha memória, com os nomes de Francisco Carlos, o Chicão, da Paradinha, porto obrigatório da juventude sergipana, curtidora da boa música na década de 70 e inicio da década de 80, Clemilda e Manoel Silva, pra ficar só nesses dois nomes. 
E aí a saudade aumenta ao lembrar dos colegas com quem trabalhei e ou convivi na radiofonia, e que se já foram: os saudosos Irandi Santos, João Batista Santana, Fernando Pinto, Aloizio Santos, Rosalvo Soares, Alvanilson Santana, Gilmar Santos, e, Adelardinho, claro.
GALERIA DOS SAUDOSOS. Na fila de cima: Silva Lima, Petrônio Gomes, Clemilda, Eduardo Abril (camisa branca) e Edmilson de Jesus (camisa azul); Fernando Pinto e Aluizo Santos; As três e "meia", ao lado direito: Gilmar Santos (não temos completa); Rosalvo Soares; Adelardinho e Alvanilson Santana. Nas duas maiores: João Batista Santana, estreante, e depois, já aposentado, ao lado do também saudoso Irandir Santos

Na roda da memória também estão os lançamentos musicais de Rosevaldo Santana, a animação das manhãs pelo Sérgio Souza, as magistrais narrações esportivas de Antônio Barbosa Filho, Carlos Magalhães e Alexandre Santos, numa época que eu levava a paixão pelo futebol muito a sério...

GALERIA DOS QUE DEIXARAM SAUDADES, ALGUNS AINDA ATUANTES. Gilvan Fontes em dois momentos: 1967 e hoje, pela manhã; Sérgio Souza; Alexandre Santos, Antônio Barbosa e Carlos Magalhães
 Eu ainda voltarei ao rádio! Nem que seja pra “pagar a língua”.