quarta-feira, 10 de junho de 2009

Pra depois da tempestade...

Do jeito como o governo federal vem conduzindo a política econômica dentro da crise, se maiores contratempos não houver, o Brasil acordará por volta de 2012 como um outro país. Pra começo de conversa, onde existir empreendimentos haverá grande crescimento; onde houver discurseira e nenhuma ação empreendedora, ficará a velha economia de "salário de aposentados", como ocorre em Sergipe já há algumas décadas. O Centro-Oeste é o Eldorado. O Nordeste? Vai depender de seus coronéis da política e de seu empresariado nem sempre dedicado ao trabalho de empresário.
Ver um pouco disso aqui.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

DesemPACando

Livre assim nós da esmola, que no fim dessa estiagem, lhe pagamos até os juros, sem gastar nossa coragem.
Luiz Gonzaga, Vozes da seca



Na matéria da Agência de Notícias do governo do Estado de Sergipe diz lá que “Presidente Lula inaugura e autoriza obras em Sergipe” na próxima sexta-feira, 12; dentre as que serão anunciadas, a do subtítulo da mesma matéria: “Duplicação da BR-101”. Bem que S. Excia, o companheiro presidente também poderia logo anunciar alguma coisa referente à Emenda Funcional Programática 26.782.1460.110R.0028, Adequação de Trecho Rodoviário - Divisa BA/SE - Entroncamento BR-235, na BR-101, no Estado de Sergipe, no valor de vinte e cinco milhões, já empenhados, bem como a 26.782.1460.7N88.0028, Adequação de Travessia Urbana no Município de Itabaiana, na BR-235, no Estado de Sergipe, no valor de cinco milhões, ainda não empenhados, sem esquecer das melhorias na mesma rodovia e trecho, na Funcional Programática 6.782.1460.203N.0028, Manutenção de Trechos Rodoviários, valor de oito milhões e setecentos e trinta mil reais. Ambos do Orçamento corrente. Só isso já melhoraria bastante a nossa rodovia cada vez mais apertada, já que há momentos de se ficar à mercê de caminhões lentos por mais de vinte quilômetros, por falta de adequação viária a um transporte mais intenso.
“Dê-me uma estrada e eu conquistarei o mundo”; esse é o nosso lema de Itabaiana. No mais, com alguns poucos adjutórios, a gente vai se ajeitando.
Certa feita o ex-deputado José Queiroz da Costa me disse que é "um crime" um deputado sergipano se passar batido no aporte de recursos do Orçamento Federal para Sergipe. É que o Estado é tão pequeno que, qualquer coisa, por mais insignificante que seja para São Paulo, Minas ou estados próximos a estes parecerá um pote de ouro para Sergipe. Vêde isso com carinho, companheiro governador.

Quaaaanta sorte!

Tem gente que rala a não mais poder pra arranjar um tutuzinho do governo para uma ONG de reconhecida relevância social e humanitária. E costuma ficar a ver navios. Outros conseguem com uma facilidade incrível.
Dando uma olhadela na Execução Orçamentária da União me passei num detalhe: a sorte do ex-deputado Zé Milton de Zé de Dona e sua “ONG” Centro Social de Assistência Serrana”. Nota do companheiro radialista Rosalvo Soares repercutida no blog do também companheiro radialista Edivanildo Santana, contudo, me fez voltar lá, ao OGU. A Emenda parlamentar do deputado federal Jerônimo Reis com a rubrica Funcional Programática 10.303.1293.20AE.0140 repassa para o ex-deputado nada menos que meio milhão reais durante esse exercício de 2009. Quarenta e um mil e mais uns quebrados ao mês. Não seria nada demais fosse um nobre ato de filantropia. Ocorre que Zé Milton já foi, é e sempre será candidato em qualquer circunstância, a quase tudo o que se possa imaginar, desde vereador a presidente da República. Fazendo campanha político-partidária com o meu, com o nosso dinheiro, explicitamente.
Não havia nada empenhado até 13 de abril, todavia, já tem meio caminho andado.

Sim! Mas... e o resto?

Leio no blog do amigo e colega radialista Edivanildo Santana que o vereador-presidente da Câmara Municipal de Itabaiana, Heleno Tavares da Mota, “se encheu de coragem e encerrou a sessão” desta segunda, 08 de junho, já que cinco dos dez parlamentares não compareceram à primeira nem à segunda chamada, travando assim as deliberações da Casa Legislativa devido a falta de quorum mínimo.
Da nossa parte, o maior apoio ao presidente; todavia, porém, contudo, vem a pergunta: e a granolina vai ser descontada dos funcionários do povo, faltosos a uma das duas únicas oportunidades que têm na semana para deliberar em nome desse próprio povo? Inclusive eu?
Como diria o saudoso “Nego Mala”: Oh, meu Chegado!