sábado, 2 de dezembro de 2017

CDL PROMOVE HOJE O SEU MAIOR ACONTECIMENTO ANUAL



 
 
Hoje à noite será realizada à 27ª Confraternização Natalina da Câmara de Dirigentes Lojistas de Itabaiana.
É um momento ímpar. Além do congraçamento da classe lojista e personagens da sociedade local, homenagear aqueles que mais se destacaram na cidade, mormente na atividade empresarial.
Diante do ímpeto empreendedor local, há anos em que há certa dificuldade em escolher; mas, ao menos no maior título conferido na festa, o desse ano era mais que sabido antecipadamente: receberá a homenagem como LOJISTA DO ANO 2017 o amigo, confrade e arrojado empreendedor, Manoel Messias Peixoto. Messias, como informalmente o tratamos inaugurou no último mês de junho algo que supúnhamos bem distante de nossa realidade: um Shopping Center na cidade. Não é um mero empreendedor; é um desbravador, um vanguardista, um pioneiro. Coisas da terra que, entre outras,  em certo momento chegou a ser origem de três das dez maiores redes varejistas do país. Na mesma linha, a homenagem EMPREENDEDOR DO ANO 2017 vai para Nivaldo Francisco da Cunha. Zeloso, Nivaldo construiu uma das mais belas lojas na cidade, há mais de duas décadas. E, neste corrente ano mudou de endereço, e, como sempre, se superou. Mais que merecido. E aí vem outro peso pesado no empreendedorismo local: Edson Vieira Passos, construtor e incorporador, a quem de vez em quando me refiro dizendo-lhe uma espécie de Constantino a fundar uma nova Itabaiana, como o grande imperador romano. Outra homenagem, ao meu ver muito benfeita: DESTAQUE ESPECIAL a Antônio Sérgio de Almeida Alves. O Sérgio, quis o destino ficasse ele como único responsável pra tocar a grande empresa da família, magistralmente administrada até bem pouco tempo pela minha querida saudosa amiga Maria Irami de Almeida, sua mãe; é um peso descomunal, eu sei, mas ele está tocando muito bem e a mestra que teve foi das melhores. O COLABORADOR DO MOVIMENTO LOJISTA é o presidente do BANESE, Fernando Soares Mota; HOMENAGEM ESPECIAL, merecidíssima, ao Dr. Antônio Cardoso Moura (o médico que viu operar aos seus olhos o milagre que levou a Igreja Católica a beatificar a Irmã Dulce); DESTAQUE EMPRESARIAL para Josilene dos Santos Prado (Moda Jovem), Harison da Silva Barbosa e Francineire Moura do Sacramento (Minas), e mais uma merecidíssima HOMENAGEM CULTURAL aos desbravadores culturais: ao local, Vicente José dos Santos (O homem do Museu do Capunga e da Feirinha do Luiz Gonzaga), e ao meu amigo e irmão Domingos Pascoal de Melo, entre outros, membro da Academia Sergipana de Letras, promoter num monte de atividades culturais no estado de Sergipe, um verdadeiro missionário cultural em nosso estado.
Trata-se do maior acontecimento social anual na cidade, para onde concorrem todos os seus personagens de maior importância, além da hoje vasta quantidade de membros daquela instituição. Por bondade das diversas diretorias, incluindo a atual, presidida pelo amigo e fundador da instituição, Jamisson Barbosa Ferreira, desde 2004, quando deixei de assessorá-la tenho sido convidado à solenidade. E estarei lá.
Festa boa, com certeza.

TÓPICOS DE HOJE

Eu, na Folha da Praia

Recebi ontem, através do confrade Antônio Francisco de Jesus, o querido Saracura, alguns exemplares da Folha da Praia, enviados pelo amigo, grande jornalista Amaral Cavalcanti, da edição 861 desse novembro próximo findo de 2017, ano XXXVI dessa brincadeira séria que, mesmo à certa distância, vi nascer. Nesse número, além de um artigo do amigo e confrade Antônio Samarone, o Amaral me fez a gentileza de replicar um artículo de minha lavra publicado no Facebook, um desabafo contra a letargia dos sindicatos, instituições que são fatores primordiais no amadurecimento e bom funcionamento da democracia. Primordiais à eunomia. A replicação desse meu artigo, portanto, preenche-me uma dor de cotovelo de décadas, quando vi desfilarem pelo emblemático hebdomadário textos os mais variados, e eu, moleque “d’interiô”, a achar-me incapaz de um dia estar também naquelas páginas. Meu muito obrigado ao Amaral e equipe que faz o jornal Folha da Praia.
 

 

Costumes I

Vou retornar às velhas costureiras e ou alfaiates. É que fico cada vez mais de saco cheio com as camisas de marcas, pelas quais costumo pagar fortunas, e nem são lá esses balaios todos em matéria de acabamento, e até mesmo de tecido; e o pior: sem bolsos. Quase se não mais encontra camisas pros “coroas”; agora é só pra boy. Sem bolsos. Acontece que tenho por hábito carregar uma caneta comigo e um bloquinho para anotações, e às vezes algum outro apetrecho minúsculo, mas que somente se carrega bem no bolso da camisa. Como usá-lo, se os estilistas e suas modas sempre esquecem que nem todo mundo acompanha a moda! Essa estupidez humana que a moda: você pagar cara por algo que lhe deixa mais ou menos uniformizado com uma multidão, mas que promete – e você acredita – que te deixa individualizado. Vou protestar voltando às origens.
 
 

Costumes II

Minha Itabaiana vive me surpreendendo. Agora pela manhã, por volta das dez e quarenta eu enfrentei uma fila de sinal em três estágios, coisa por que passei, não faz tempo, apenas em São Paulo, Salvador e Aracaju. Encostei o carro no fundo do imediatamente à minha frente e esperei o sinal abrir. Abriu, passou um lote de carros, eu adiantei um pouco mas tive que parar porque o sinal fechou antes da minha passagem. E repeti mais uma vez e, na terceira, fiquei à frente da fila. Finalmente consegui passar. Detalhe: o sinal é temporizado em quatro estágios de trinta segundos, o que significa dizer que passei quase seis minutos na fila. Isso era impensável há vinte anos atrás, quando sequer sinais de trânsito existiam por aqui.