quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Reprises.

Funcionário público bate à porta de uma casa para oferecer um serviço financiado pelo Governo Federal através das prefeituras e a custo zero. Inexplicavelmente a mulher, vassoura à mão (talvez para uso aquém da finalidade), brada: "vão pro inferno seus ...! Vão enrolar o diabo."
Explica-se: É que depois de três visitas e respectivas promessas sem que ela nada pedisse, acabou a paciência.
Desolado o funcionário resigna-se, pede desculpas, tenta mostrar-se solidário e esclarece que a culpa não é sua. Toma a estrada de volta e, mesmo sem ter apontado culpados de forma individualizada traz uma certeza: tem gente que não recuperará aquele voto nem que chova canivete.