domingo, 8 de novembro de 2009

“pulitiquinha”

Na semana passada ouvi um zum-zum-zum de gente ligada ao Prefeito acerca de uma proposta que estaria correndo na Câmara, a de denominar um prédio público no município com o nome da professora Maria Thétis Nunes, recém-falecida. Os lucianistas por mim ouvidos, óbvio, são contra. A alegação é que Thétis foi isso, Thétis foi aquilo... história de joão-sem-braço. Resultado: mais uma polêmica “política” entre os dois partidos que dominam Itabaiana: o que está comendo e o que quer voltar a comer. É impressionante! Thétis Nunes é o único nome que dignifica o nome de Itabaiana no país. Lagarto teve direito a Silvio Romero, Laudelino Freire... Estância teve os Amado, Laranjeiras teve João Ribeiro, Boquim, Aracaju... Itabaiana, segundo mais antigo município sergipano nunca teve alguém na galeria da cultura nacional. Thétis é a primeira. E aí, partidários de Luciano, “por que Thétis é de Chico” resolvem fazer campanha contra o reconhecimento da primeira personagem que honra Itabaiana nas colunas de cultura e civilidade; e não nas policiais, seja por sonegação seja por coisa muita mais grossa.
Bem, mas o pior vem depois: começo a ver que a doença da mediocridade, da baixeza já foi bem além. De repente, a nivel nacional, a oposição demo-tucanada e os lulo-petistas transformam Caetano Veloso com a colaboração deste, em símbolo de campanha partidária. Agora ninguém mais discute o Brasil. O que é bom para o Brasil e para seus quase duzentos milhões de habitantes. A discussão é: Caetano tá certo em chamar o Presidente da República de analfabeto, ou não.
E não é que voltamos aos tempos dos discursos inflamados “ou o Brasil acaba com a saúva; ou a saúva acaba com o Brasil?”