Uma suposta mina de prata (não confirmada); um projeto de cidade, protegida por muros, torres, fossos, pontes elevadiças, canhões e guarnições permanente de força fortemente armada para guardar a prata extraída, antes do embarque para Portugal; uma paróquia e sua igreja matriz, elementar na fundação de qualquer povoação com algum nível de governo.
Depois de negar por décadas, a fundação de uma vila - cidade, nem pensar - e o reconhecimento da Igreja Velha (e seu arraial), construída pelos vaqueiros, meio século antes, finalmente foram obrigados pelas circunstâncias a fundar a Paróquia de Santo Antônio, como queriam os vaqueiros, e a cidade não aconteceu de imediato porque a prata não foi encontrada; porém a semente germinou naquele 30 de outubro de 1675, sob as ordens peremptórias de D. Pedro II (o de Portugal), do seu plenipotenciário, D. Rodrigo de Castelo Branco, certamente sob os resmungos do padre Sebastião Pedroso de Gois e dos grandolas de Salvador, que de fato em nós mandavam, e já que o governo geral estava lá, susceptível às suas influências.
Não deu certo na igreja Velha, e na década de 1620; mas o rei mandou - e tiveram que obedecer - em 30 de outubro de 1675.
Parabéns, Santo Antônio de Itabaiana!
