domingo, 26 de julho de 2009

Os que foram e já não o são.

Não sou muito chegado à religiosidade, todavia, sempre observei a religiosidade alheia, até mesmo porque vejo nela uma forma de refinamento institucional, que, tanto pode ajudar na condução do monte de selvagens que somos; como também pode trilhar pelo dirigismo excessivo, típico dos regimes totalitários; das ditaduras.
Num desses momentos de observação me chamou a atenção, certa vez, os comentários de um ex-pároco aqui em Itabaiana que costumava, por certo tempo questionar as fidelidades ideológicas dos políticos. Dizia então ele que andava meio chateado de falar com algum político associando-o a um partido, devido ao risco de o dito cujo já não estar mais naquele partido, logo, fazer-lhe pagar mico.
- E aí, Sr. Fulano, como vai o senhor e o PT ? – perguntava ele.
- Eu não estou mais no PT, não. Sabe como é, né? Político é sempre precisado e aí, me ofereceram uma melhorazinha, né?... – respondia o outro.