segunda-feira, 3 de junho de 2013

É coisa de bandido!

Foto: crédito Leonardo Dias, Itnet (clique pra ler a reportagem)


Não se trata mais de pirraça de adolescente mal educado; de querer por querer incomodar. Não se trata de garotões deslumbrados com o crime, apenas, brincando de mocinho e bandido, de índio e branco, de samurai ou homens maus. O modus operandi denuncia que se trata de gangues; organizadas para qualquer fim. Coordenadas. Formação de quadrilha. O esquema de replicância usado durante toda a noite do sábado (parava numa região da cidade e começava em outra) pra despistar a polícia; as tábuas cheias de pregos para impedir a ação das viaturas policiais, a sincronia das baterias de badernas, não deixam dúvidas: é coisa de gangue. Ou o Estado age, ou perde completamente o controle. Vamos virar uma grande Rocinha ou Vidigal. Aqui já houve figurão da política avisando bandido pra fugir da polícia; pareceu caso isolado. Cabo eleitoral, vereador, prefeito e até deputado porta de cadeia nunca foi difícil de encontrar por aqui. Porém, tudo parecia com certo controle. Mas a resistência de algumas formas de ações criminosas, a naturalização do crime, tudo isso demonstra que estamos perto de perder o controle – se já não o perdemos. Sinceramente, Sergipe é muito pequeno e, em particular a Itabaiana como região pra que se deixe isso acontecer.
Em tempo: coibir baderna é obrigação da Polícia Militar; mas preveni-la, matá-la no ninho, antes de nascer, seja por punição desde o início, seja por dissuasão, isso é coisa da Polícia "técnica".