domingo, 18 de dezembro de 2016

Um Natal de Sonhos - o segundo.

Ontem à noite, 17 deste dezembro estive na tradicional Festa de Confraternização da CDL-Itabaiana, um acontecimento de grande representatividade numa sociedade onde as atividades de comércio superam de longe as demais, e com o brilho de sempre. Eu não sou comerciante, e já lá se vão doze anos que deixei de prestar assessoria à hoje jovem senhora que, de certo modo também considero minha filha, uma vez que estive ombro a ombro com os dezenove pioneiros que a fundou, em especial o meu amigo e irmão Josenildo Pereira de Souza. O atual presidente, Jâmisson Barbosa, além de ter sido um daqueles soldados através de seu pai, Seu José, também um fundador, é também um grande amigo e me enviou o convite que recebi do diligente, figuraça, patrimônio da instituição e nosso melhor treinador de futsal (campeão inúmeras vezes, inclusive a nível nacional), Wilson Mendonça. Também ontem houve mais um motivo da minha presença: recebeu a mesma homenagem que a mim foi distinguida no ano passado, a Homenagem Cultural do Ano, o meu amigo, confrade e também irmão adotivo (eu o fiz à revelia), Antônio Francisco de Jesus, o nosso querido Saracura, espécie de missionário literário no estado, como o também amigo e irmão Domingos Pascoal que lá esteve. Festa bonita. O grupo musical que a abrilhantou é de uma qualidade impecável; o cerimonial perfeito!
Ao chegar ao imponente prédio atentei para um fato: a Campanha Natalina deste ano tem o mesmo tema da que desenvolvi em 2001, meu melhor trabalho até hoje em marketing, assim o considero: NATAL DOS SONHOS. Neste ano, campanha muito mais rica, a mesma oferece de cara dois carrões a serem sorteados entre os clientes das lojas filiadas. Naquele 2001, há 15 anos, o primeiro prêmio foi bem mais modesto: tratou-se de uma motocicleta, esse símbolo da substituição do cavalo, de enorme importância numa sociedade que tem sua origem num lombo de cavalo, na qualidade de vaqueiro, e depois de burros e suas caravanas de tropeiros. Era uma Honda Titan, vermelha, como é padrão em Itabaiana, 125 cilindradas, e aí vem o motivo de eu achar que foi minha melhor campanha publicitária: além de quase tudo que propus ter sido executado, criando uma movimentação impressionante no comércio, um item dela, um sistema de premiação imediata, de pequenos itens, de bolas pra menino jogar a bicicletas. Deu uma trabalheira danada; mas, e quem disse que o que é bom vem sem trabalho?
A campanha deste ano faz jus ao tamanho da instituição; e, cá entre nós, hoje distante da sua criação e execução, convertido em consumidor comum, já andei preenchendo e colocando alguns cupons nas urnas espalhadas pelas lojas onde comprei e os ganhei. Vai que dou sorte, né?