domingo, 13 de fevereiro de 2022

E O BRINQUEDO É DO SEU ZUCKA, NÉ?

 

Reunião de 7 de setembro de 2011, Grupo Guilhermino Bezerra.
Da direita os componentes Robério Santos, fundador do grupo ITABAIANA GRANDE, no Facebook; Luiz Antônio Barreto, Antônio Samarone de Santana, Jorge Pinheiro de Souza e de costas Eduardo Andrade.
Depois de dez anos, muita conversa, muita intimidade revelada em fotos, pensamentos soltos e fraseados e até textos menos simples; muitos amigos feitos, e também amigos reais revelados com muita intolerância e falta de respeito, e por isso amizade cortadas, depois disso fui convidado a sair da maior rede social, o Facebook. Desde o dia 10 a plataforma me requer uma autenticação que ao mesmo tempo me é prontamente negada quando busco atender o solicitado... para bom entendedor, meia palavra basta: estou fora.
Entrei no Facebook no dia 08 de setembro de 2011, fruto de um acordo numa reunião no dia anterior, em 07 de setembro, com alguns agentes sócio-culturais, aqui de Itabaiana, e estimulados pelo saudoso Luiz Antônio Barreto, ex-secretário de Estado da Cultura e responsável mais uma lista enorme de realizações. Nela, Robério Santos, presente à reunião sugeriu um grupo pela rede social, apropriadamente chamado “Itabaiana Grande”, grupo esse que seria à cereja do bolo em nosso projeto, pois conectaria, não somente o grupo restrito presente naquela sala do Grupo Escolar Guilhermino Bezerra, mas milhares de itabaianenses e outros que assim o quisesse.
Doze anos antes, justo em setembro de 1999, ao lançar minha segunda e última tentativa de estabelecer um mínimo de registro eternizado da sociedade itabaianense, um jornal, o SerraShopping, e de memória refrescada da pobreza de registros nos 50 anos de nossa maior unidade de ensino, o Colégio Estadual Murilo Braga, justo a comemorar no 29 de novembro daquele ano, tive uma ideia de começar a prospectar arquivos pessoais, estimular a revelação de fundos familiares em forma de fotografia. Intuía eu que muitas preciosidades em forma de fotografia deveriam estar contidas nesses arquivos e sujeito a desaparecer para sempre se não compartilhado a tempo; e que no caso, sem sequer a ideia do que viria pela frente, o caminho seria o meio tradicional impresso e socializado: o impresso. Um jornal.
Mas o projeto foi só um devaneio. Além da impenetrabilidade nas famílias, que naturalmente seriam refratárias à ideia de expor seus passados, o meio ainda de alto custo através da impressão fez o devaneio ser apenas um devaneio e morrer antes de nascer.
Em 2002, o programador Divya Narendra criou o ConnectU para os dois estudantes gêmeos, depois financistas (modo educado de chamar agiotas), Tyler e Cameron Winklevoss, que convidaram Marck Zuckerberg para o grupo, mas esse logo caiu fora; e, em 2004 apresentou seu The Facebook, exatamente a ideia aprimorada da criada por Divya Narendra e pensada exatamente igual. Os gêmeos, donos do site processaram Zuckerberg por roubar a ideia e em 2008 receberam algo em torno de 65 milhões de dólares num acordo. E em 2011 o Facebook já era a sensação e nele entrei. Maravilhado por ver materializada, de forma infinitamente maior aquela ideia meio envergonhada porque praticamente impossível de se fazer de 1999.
Ao lado do Google, o Facebook/WhatsApp/Instagram são literalmente os donos do mundo. E, justo por serem os donos do mundo eu abro mão – já que assim o Seu Zucka quer - de uma das suas formas de dominação que, de fato lhes não farão falta: a internet toda é deles.
Durante esses dez anos eu criei várias páginas na plataforma. A maioria delas não serão mais por mim atualizadas, já que impedido de acessar o sistema; e as que forem serão porque se trata de páginas coadministradas. Serão atualizadas por outros.

Tô fora!