domingo, 13 de novembro de 2022

SÃO OS NEGÓCIOS.

 

Salvo engano é no esplendoroso filme de Francis Ford Coppola, O Poderoso Chefão, o primeiro, em que a expressão “são os negócios” aparece o tempo inteiro no linguajar dos ‘capi’ ao justificar coações, humilhações, assassinatos e tudo o mais que deixaria o demo de queixo caído.
A política, em si é um negócio. Por isso o termo negociação que, sem ela seria uma guerra, eliminações de uns por outros eternamente.
Conta a fábula que um macaquinho vivia cansado de correr, desde os semelhantes para roubar-lhe, aos predadores o querendo jantar. Então pediu a Deus para acabar com tudo, no que foi atendido.
Cansado com a eterna burrice de suas especiais criaturas – os humanos – o Senhor afrouxou os controles e a caca veio à tona com milhares de bombas atômicas explodindo no que queimou praticamente o planeta inteiro.
Assim que começou a hecatombe, o macaquinho, trepado no cimo da árvore mais alta com medo de apanhar mais uma vez fechou os olhos e aguardou aqueles malditos 30 segundos que durou para tudo ser torrado. Cogumelos nucleares tapando luz do sol, eis que nosso eternamente vitimizado abre os olhos e naturalmente ficou desolado: tudo em cinzas. So o pau em tinha trepado restara de pé, porem sem a maioria dos galhos e nenhuma folha.
Descendo lentamente, entristecido, na sua mente um lampejo de esperança: ao menos estou sozinho no mundo e ninguém mais vai me perseguir.
Continuou a descer, quando enxergou ao longe algo se movendo em sua direção. À medida que mais se aproximou identificou uma macaquinha que corria em sua direção.
Soltou as mãos, levando-as à cabeça, exclamando: “Vai começar tudo de novo”.
Voltando à política, gostem ou não dela os impacientes, simplistas, é a única forma de se resolver os inevitáveis conflitos de interesse entre pessoas ou grupos delas. No mais é guerra, com a eliminação do outro, às vezes com perda total para ambos: mortos, e matadores que empobrecerão profundamente a seguir.
Atualmente, no Brasil observamos um estado de sandice monumental. Em nome da democracia, “o pior dos regimes, exceto todos os outros”, segundo Winston Churchill. Inconformados com uma derrota eleitoral uma massa semi-amorfa (constituída de agitadores profissionais assalariados e a massa fanatizada) agora ocupa a frente dos quartéis militares pedindo “intervenção militar”. À massa fanatizada, ignorante, paga para se “manifestar”, mas crente no que faz é questão de tempo para os “salvadores da pátria”, fuzis em punho, começar a matar brasileiros, petistas ou suspeitos de os serem; já para os “maganos”, profissionais, por trás da baderna... “são negócios”.
De mesma natureza que os “revoltosos” de 2013 – os black-blocs – bandidos altamente treinados e remunerados e com o intuito de manter o Brasil rumo ao poço da mesma forma com que tem sido desde 2013.
Quem paga a essa turma?
Manter uma média de 200 “manifestantes” acampados em frente aos mais de 200 Tiros de Guerra no Brasil é muito caro, mesmo a base de Salário Mínimo. Quem tá bancando?
A natureza comercial, profissional da baderna aparece aqui e acolá, como na arrecadação “pela causa” inferida no presente cartazete.
Meio de roubo.
A democracia tem dessas coisas: o homem que estabeleceu a democracia pela primeira vez, Clístenes foi a primeira vítima da aplicação dos “freios e contrapesos” a ela inerentes. A mesma democracia que provê a sociedade de mecanismos necessários à liberdade, pode gerar aos néscios e bandidos a liberdade de apedrejar... a democracia.
E, como na Alemanha da década de 1930, exceções à parte, a ciência da vida anda por aqui recheada de apelos à morte.