domingo, 8 de março de 2009

"Messages"

O título vai em inglês por um simples motivo: sou filho de uma cultura internacionalista tal qual aquele a quem aqui me reporto.
Faz um ano que o “Fi do Canço” se foi. Sacana! De tão irreverente, se foi sem avisar p. de nada. Livre, viveu como quis. Sem dar satisfação a ninguém e fazendo o que sempre quis. Nunca quis m. de riqueza num lugar onde o altar-mor é o caixa de banco, o catecismo se reconhece no extrato bancário e o santo principal é impresso em papel na Casa da Moeda. Fama? Nem pensar; era impossível não ser notado extamente por não fazer absolutamente força nenhuma para isso. Filho que foi da geração libertária, oriunda do fim do miserê histórico que por séculos consumiu essa terra, enquanto outros buscaram títulos acadêmicos para com eles se esbaldarem, o “Fi do Canço” aprendeu suas filosofias nos “livros (que quis ler)e discos e nada mais”.
Por enquanto o sentimento é que foi só uma viagem; que já demora. O tempo se encarregará de colocá-lo apenas(!) na lembrança. Porém, como é impossível a uma estrela que tanto consome sua matéria, uma vida mais longa, é também impossível esquecer personalidade tão marcante. Volta e meia lá vamos nós comentá-lo e as suas irreverências como se aqui estivesse. Seu nome foi Liberdade.
Saudades, Adelardo Jr. Mas, repito aqui o que escrevi há um ano: Pô, tinha que ser agora?