terça-feira, 6 de outubro de 2009

A polícia e as velhas oligarquias

As velhas, retrógradas oligarquias sergipanas mostram seus dentes. A coluna de Claudio Nunes "Chame o Ladrão" evidencia, aparentemente um problema na Polícia sergipana. E é. Seu cerne, porém, está no comportamento medieval daqueles que de fato mandam: "os nobres". Eles estão por toda parte, mas principalmente no aparelho de sustentação do Estado: sua alta burocracia e sua Justiça. É aqui que começam as travas para manutenção das trevas; contra qualquer modificação para melhor, inclusive com desmoralização do executivo atual e o pior de tudo, a impunidade (isso já ocorreu noutras ocasiões. Não é, pois, privilégio do governo do PT). As máfias no funcionalismo público da Segurança manipulam como ninguém, essas divergências. O que se viu no TJ da Bahia recentemente(aqui e aqui), com meio mundo de policiais apadrinhados de juízes que resolvem fazer partidarismo pessoal, não é coisa só de baiano. Eis porque Sergipe deu um salto enorme depois de sua Independência, para começar a afundar duas décadas depois do golpe da República. É que entre a Independência do Estado e a República, quase todos os governantes foram enviados pelo Imperador, e a "elite" sergipana só podiam indicar os vices. Depois da República, até assassinato de governador (presidente, na época) houve.