terça-feira, 19 de janeiro de 2010

A Somese

Leio que os médicos ligados à Somese estão falando cobras e lagartos acerca da administração e situação geral do Hospital João Alves Filho; e lembro o desespero de uma colega, em 27 de dezembro passado. Criatura ponderada por natureza, no dia 27 chegou atrasada ao trabalho, de olheiras e cara de quem pra quem o Natal foi um Calvário. E foi. Irritada, revoltada, segundo ela, mais da metade dos médicos que atuam no Hospital João Alves Filho simplesmente não apareceram na véspera do 25, no 25 e muitos somente à noite do 26 retornaram as seus plantões. No João Alves Filho, aquela coisinha não complicada para onde vão quase todos os que precisam de atendimento médico de média complicação acima.
Vai ver que os nobres doutores estão reclamando porque passou o Natal e o Ano Novo, e agora só vai haver ardil pra dar uma de funcionário público marajá no Carnaval.
O impressionante é que no emprego particular ninguém falta. Todos, no que tange ao comparecimento ao emprego, cumprem rigorosamente o juramento de Hipócrates. Nem reclama.
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Em tempo: pra quem não me conhece tenho 27 anos de função na Saúde Pública federal, área médica, patologia, mais precisamente.