quarta-feira, 11 de maio de 2022

TERRA DO CAMINHÃO... OU DA MOTO?

 58,5% dos veículos motorizados de Itabaiana andam sobre duas rodas.

 

Que combustíveis estão custando os olhos da cara, todo mundo sente; contudo, ir ao centro da cidade de Itabaiana nos horários de pico, ou seja, das seis da manhã às sete da noite, e encontrar um lugarzinho para estacionar continua difícil.
Boa parte da população acaba fazendo uso das motocicletas, motonetas e ciclomotores para trabalhar e resolver problemas cotidianos.
Mas não poderia ser diferente. A cidade que até 1990 não tinha mais que  três centenas de automóveis particulares, duas vezes isso entre caminhões e utilitários e menos de mil motocicletas (por aqui sempre foi avultado nesse quesito) viu o caldo engrossar a partir de 1994, tomar uma super injeção dez anos depois, não mais parando a corrida. No último mês de março deste corrente ano de 2022 cravou a cifra total de 66.287 unidades motorizadas, assim distribuídas: 23.247 motocicletas (acima de 100 cilindradas); 16.334 automóveis; 8.040 motonetas (abaixo de 100 cilindradas); 7.536 ciclomotores (popular Shineray); 3.586 caminhonetes; 3.555 caminhões (toco e trucado); 1.512 reboques; 629 caminhonetas; 571 semi-reboques; 423 caminhões-tratores (carretas); 365 utilitários; 226 ônibus; 143 micro-ônibus; 93 triciclos; 26 não classificados e 1 trator de rodas.
Óbvio, estes são números de registro no RENAVAM; mais ou menos unidades, talvez até 5 por cento a menos ou a mais, a depender do tipo de veículo, ainda devem ser consideradas como burocracia de registro pendente.
Itabaiana é a segunda frota municipal de Sergipe. Fica atrás apenas da capital. À frente da terceira colocada – Lagarto – e da quarta, Nossa Senhora do Socorro, sobre quem problemas de logística devem interferir na realidade dos números. Conurbado com a capital, certamente boa parte da frota de particulares do município tem em Aracaju a sua matrícula.