terça-feira, 14 de junho de 2022

COMEMORAÇÃO. POR QUE NÃO?

 

 Depois de amanhã, 16 de junho é mais uma data no calendário de efemérides históricas, de grande significado para Itabaiana.
Em 16 de junho de 1700, o rei bateu martelo: estavam nomeados de uma só vez o prefeito, seu secretário; o secretário da Câmara Municipal de Itabaiana e os dois tabeliães dos respectivos cartórios de 1º e 2º Ofícios.
O tempo da demora decorrido foi de dois anos e oito meses, entre a instalação da Câmara - a emancipação de Itabaiana - e as respectivas nomeações; depois de todo o périplo em que se contabiliza os habituais 15 dias para o comunicado chegar a Salvador, a demora do despacho do Governador-Geral, o achar o transporte ideal – a nau - de Salvador à Lisboa, a enorme burocracia imperial portuguesa, as negociações sobre que viria; até o ato final: a assinatura do rei, justo no dia 16 de junho.
Estavam ali criadas as condições mínimas para vila, sede do Município funcionar até hoje, trezentos e dois anos depois.
O alcaide, João do Costa Feyo não veio assumir na Câmara, sendo substituído 2 anos depois; seu escrivão, Manoel da Silva de Souza no entanto, o escrivão da Câmara, Agostinho Ximenes Correia, o tabelião do 1° Ofício, Leandro Correia Vasconcelos e do 2º Ofício, Manuel João do Cabo se integraram aos cinco vereadores empossados por ato de 20 de outubro de 1697.