sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Constatações.

Soube por terceiros que o Juiz Eleitoral de Ribeirópolis, recentemente tomou medidas duras pra coibir abusos na atual campanha, monitorando até a propaganda previamente – antes de sair – dos carros de som, além de limitá-los apenas aos carros oficiais de publicidade, portanto registrados na Justiça Eleitoral para tal fim.
Em nossa modesta observação achamos que localmente, aqui em Itabaiana, a Justiça Eleitoral vai ter que também tomar algumas medidas para evitar abuso ou a sensação dele. Vários partidários políticos plotaram seus carros que mais estão parecendo out-doors ambulantes. Até aí tudo bem. O problema é que esses carros são estacionados por seus donos em frente às repartições municipais e estaduais o que supõe abuso de poder, tal qual a distribuição de propaganda gráfica convencional nesses mesmos locais. E pior, carros que transportam eleitores, supostamente das assistências sociais dos candidatos converteram-se em visíveis out-doors e cruzam o Estado, especialmente nas suas cidades de origem e na capital ou cidades de apoio, como é caso de Itabaiana. Já presenciamos esse tipo acintoso de propaganda num mesmo centro de saúde daqui com pelo menos seis candidatos locais diversos e uns três de cidades circunvizinhas, juntos; simultaneamente. No momento pareceu-nos um encontro de candidatos, tal a soma de propagandas. Alguém tem que alertar esse pessoal politiqueiro que a Lei não liberou a troca de favores por votos e a caracterização dos carros configura isso: troca de favores. O assistencialismo em troca do voto. E não há santo nessa história.
Talvez a Justiça Eleitoral local tenha que se antecipar a decisões mais altas e venha aplicar aos assistencialistas o mesmo tipo de correção que foi feita no transporte público eleitoral. Antes dessa inovação pós-64, era uma baderna já que cada um transportava quem queria no dia da eleição. Poucos não foram os que ficaram sem votar por não pertencer a algum dos times. Quanto ao pessoal apenas partidário também é necessário um controle. Esse tipo de vantagem explícita na dita propaganda no mínimo acaba em confusão, depois.