quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Da lógica das coisas.

Minha cédula de identidade é de 13 de setembro de 1973. Seu número está abaixo do número 300 mil. Em 1973 Sergipe tinha 1,2 milhões de habitantes de todas as idades. Logo, o potencial de então para mais cédulas de identidade era de 900 mil. De lá para cá, se observarmos a média dos 544.872 nascimentos entre os anos de 1994 e 2007, que é de 38.919 nascimentos por ano, teríamos em 2007 mais 1.128.663 habitantes, o que não quer dizer identificados pela SSP de Sergipe. Isso desconsiderando os óbitos registrados pelo SUS de 1979 até 2007, que é 246.853 no geral. Coloquemo-os como diferencial estatístico entre 2007 e agora, 2009. Somando os 900 mil de 1973 com mais 1,2 milhões (arredondando) de entre 1973 e 2009 teremos 2,1 milhões de habitantes de todas as idades, o que corresponde ao que prevê o IBGE.
Como é que já acuso no sistema de saúde onde trabalho números de série da Identidade de Sergipe acima de 3 milhões?
São procedentes os questionamentos do jornalista Cláudio Nunes (aqui) sobre o sistema de identificação em Sergipe.
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Fonte dos dados: Datasus. (Sergipe: Mortalidade geral 1979-2007; Nascidos vivos 1994-2007)