terça-feira, 31 de janeiro de 2023

A CESTA DO GOVERNADOR

 

Em artigo de anteontem, em seu sítio JL, na internet, obviamente, o jornalista Jozailton Lima versa sobre a cesta de reivindicações feitas pelo Governador Fábio Mitidieri ao Presidente Lula, na grande reunião que teve lugar na última quinta-feira, 26, com todos os governadores das 27 unidades da federação. E uma das prementes reivindicações é a resolução do gargalo BR-235, trecho Itabaiana - BR-101.
Há quase duas décadas, desde quando Itabaiana começou o salto em números de veículos rodando, de 3005 para os atuais para 25.243 veículos de quatro rodas ou mais, (crescimento de mais de oito vezes) que autoridades e líderes da sociedade da cidade e de além, da grande família serrana vem repetidamente reclamando uma duplicação da BR-235, justo nesse espaço geográfico, haja visto vários fatores como a citado explosão de veículos em circulação, e mais o fato quem com o asfaltamento do último trecho, a dita BR se converteu numa rodovia federal de fato, nela ingressando o pesado transporte de grãos do "MATOPIBA"(Maranhão-Tocantins-Piaui-Bahia) em direção aos portos, além de também servir ao escoamento da produção dos vários projetos de irrigação do terço inferior do rio São Francisco. É muita carga pesada, obviamente lenta, mas indiscutivelmente necessária à economia, inclusive no trecho em mais contribui para o travamento geral. Duplicar, pois é imperioso.

Inovação.

Mas, ao menos nos 32 quilômetros, que vão desde o entroncamento norte com a Rota do Sertão até a Manilha de Baixo, na cidade de Areia Branca não pode ser uma duplicação padrão; de somente duplicar-se.
Não adiantam leis, aplicação delas, quando as necessidades das pessoas se sobrepõem a elas.
A menos que sejam costumes reprogramáveis e de baixo custo econômico e zero custo humano é melhor correr atrás; adaptarmo-nos à cultura que ao inverso.
Mas a BR-235, no sobredito trecho Terra Dura (Itabaiana) - Manilha de Baixo (Areia Branca) oferece as condições topográficas ideais para que tire a rodovia de dentro das zonas urbanas e suburbanas sem a mover um centímetro do seu atual leito.
Uma readequação, com o corte de lombadas onde cabe, e de elevação da pista idem, além de facilitar a construção de ligações com viaduto e passagens retirará o perigo e devolverá o sentido de autoestrada, como inventada na Alemanha à nossa veia maior de circulação, com segurança e ao mesmo tempo total disponibilidade aos estradeiros.
Esperemos, pois, que os políticos administradores não pensem em apenas suas reeleições.