quinta-feira, 26 de março de 2009

Sombras.

Não é da minha conta, não; mas, ou o governo Déda põe um fim às especulações acerca da morte de Tonho Cabaré ou perde as eleições de goleada aqui no primeiro turno e depois no segundo no resto do Estado. E não adiantam embromações. Em Itabaiana isso não funciona, especialmente nesses casos. Terra com gente de quatro séculos de escaldo. Tem que ser convincente. Tudo tem um preço. A solução desse caso é o primeiro passo para a reconciliação do governador com o município. Caso contrário, pode pintá-lo de ouro; não irá funcionar.

Dívidas
Ao ser massacrado em 08 de agosto de 1963, muita gente viu ali um justiçamento de Euclides Paes Mendonça. Nas eleições de 1954, no oitão do então “prédio de Dr Gileno”, onde funcionou até pouco tempo atrás a Câmara Municipal de Itabaiana, naquele cantinho ainda hoje existente e formado pelo círculo que faz a esquina com a Praça, do lado da travessa tombaram mortalmente o cidadão conhecido por Selvino, da Cajaíba, e seu filho, esfaqueados até a morte. Não houve um só eleitor de Manuel Teles e até os mais sensatos de Euclides que não tomasse como vingança do chefe político por “traições” políticas. O espectro sinistro acompanhou os partidários de Euclides até duas décadas depois do acontecimento. Uns a negar; outros a se desculpar.
É o que dá, atos impensados.