É sabido que em tempos idos, nos tempos dos delegados “não formados” - todos apaniguados por colegas superiores; por gente da Justiça, mas principalmente por coronés da política - era comum com a chegada de novo comando ocorrer algum distúrbio na localidade em que chegava. O mais comum era uma guerra entre as facções da bandidagem. Era uma forma rápida e prática do novo titular se livrar de problemas. Justiça de bandido é a execução. O novato armava um alçapão de forma que as quadrilhas somente se davam conta da armadilha quando já tinham morrido quatro ou cinco de cada lado. Limpeza, diziam os “pragmáticos”; os que acreditam que matar bandido resolve problemas de violência. Justiça, diziam outros, adversos à violência, mas vítimas diretas ou indiretas dela. Mas havia também os caça-níqueis – nunca provados. Os que, para conhecer a fina flor da marginália liberava geral. Usava uma espécie de mandamento de Maquiavel. Este diz na sua obra, “O Príncipe”, que o povo só pede para não ser molestado, o que é fácil de fazer. Logo, se o povo não está devidamente molestado, que se providencie a tal “mulésta”. Depois, uns apertos aqui, outros ali, e os níveis de violência voltam ao estado de suportabilidade de uma sociedade já violenta e violentada e, palmas para o herói.
Essa onda de exacerbação da violência que ora se abate sobre Itabaiana(mais aqui), como tantas outras, é, definitivamente suspeita. Parece que abriram os portões do inferno e mandaram “os cão” todinhos para cá. Que me perdoem o exagero, mas parece coisa orquestrada.
Além dos bandidos comuns, quem está a ganhar com isso?
Em Itabaiana “corre dinheiro”, mas também se ansia por civilidade.
Essa onda de exacerbação da violência que ora se abate sobre Itabaiana(mais aqui), como tantas outras, é, definitivamente suspeita. Parece que abriram os portões do inferno e mandaram “os cão” todinhos para cá. Que me perdoem o exagero, mas parece coisa orquestrada.
Além dos bandidos comuns, quem está a ganhar com isso?
Em Itabaiana “corre dinheiro”, mas também se ansia por civilidade.
Aviso: a internet acabou com o conluio imprensa+políticos poderosos ao expor-lhes as víceras impiedosamente e de forma indefensável. Acabou com a integridade de salafrários que se ocultavam por trás de títulos pomposos ou cargos magestosos. Até agora, contudo, tem poupado a Segurança e até mesmo a larga porção da Justiça. Mas isso vai acabar. Nem mesmo os aiatolás conseguem segurar essa onda.