quinta-feira, 18 de março de 2010

É justo! Muito justo. Aliás, é justíssimo!

Pior que tá certo!
Luciano Bispo resolveu ajudar a liga de esporte amador... de Luciano, fundada pelo saudoso “Tonho Cabaré”, eleitor de Luciano e assassinado no início de 2008, fato que ajudou a cimentar a vitória de Luciano (mais aqui). Pois bem. Eis que os vereadores “de Chico” (*) ligados a ex-prefeita Maria Mendonça resolveram emendar a Lei que autoriza os repasses para repartir o dinheiro com a Liga “de Chico”, nas mãos do ex-vereador Wilson Reis, “de Chico”, pra Chico e sempre por Chico. Ora, farinha pouca, meu pirão primeiro. Já que essa zorra é como rabo de besta - só cresce pra baixo – que se dê a César o que é de César e a Deus o que é de Deus. Tirando o Altíssimo dessa confusão de espertos (João Grilo, o do Auto da Compadecida toma de olé dessa turma), que se dê a Maria “de Chico” – e seus correligionários - o que é do partido de Chico e a Luciano o que é do partido de Luciano. É assim que funciona. Chico Heráclio do Limoeiro (Pernambuco) ou Odorico Paraguaçu ficariam orgulhosos desse modo de se fazer justiça “politicadamente”, como diria o mesmo Odorico(aqui). Não é a toa que no excelente trabalho que fez (aqui) Amanda Rossi põe no mesmo balaio de gatos Chico de Miguel (ainda vivo quando foi feito o trabalho), Luciano Bispo, o antológico Chico Heráclio do Limoeiro, Pernambuco; e mais os neo-coronéis de Delmiro Gouveia, Alagoas; Januária em Minas Gerais; e João Alfredo, também em Pernambuco.
Agora quem manda “é nóis”!
Que falta faz o Dias Gomes.
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(*) Francisco Teles de Mendonça, o Chico de Miguel que comandou Itabaiana integralmente de 1974 a 1988 e parcialmente desde 1966 e depois de 1988 até a sua morte em dezembro de 2007. Mais aqui.
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Obs. Odorico Paraguaçú é um personagem da obra do dramaturgo Dias Gomes intitulada O bem-amado, encenada pela Rede Globo de televisão nos anos 70, e que era interpretado pelo saudoso Paulo Gracindo encarnando um típico coroné com suas malandragens, perseguições sofridas ou impostas e etc., e as manias de grandezas, inclusive a de falar "difícil".