sábado, 19 de julho de 2008

E o cabaré voltou...

Não o Tonho Cabaré, o morto e assassinado, porque já esquecido (que voltou); mas a falta de autoridade e o devido cumprimento das leis. Parece ter havido uma “flexibilização” da ordem sobre a altura dos sons ambulantes, talvez em nome da “livre expressão” da augusta democracia com devida liberdade “ad infinitum” dos donos do pedaço. E com isso, os mega-sons dos bregueiros endinheirados já voltam a importunar, pegando carona nos apaixonado$ da política que com suas megas manias de aparecer a qualquer custo em desrespeito a qualquer norma de convivência civilizada, não param de aumentar o volume.
Até algumas motos “desmioladas” já apareceram e outras, certamente estão a caminho.
É! Não se transforma bicho em gente de uma hora pra outra. A cultura de gueto bronsoniano(*) continua.

(*) O ator americano Charles Bronson (1921-2003), notabilizou-se por estrelar uma série de filmes policialescos barra pesada, de onde mostrava a decadência da periferia de grandes cidades americanas. Onde, dentre as formas de exibição de músculos e outras grosseiras o tempo inteiro estavam os mega-sons, e carros envenenados além de justiceiros e muitos tiros. O mais simbólico dele foi a série "Desejo de Matar".