segunda-feira, 24 de março de 2008

Jóia da coroa

Deu-se o óbvio: Olivier Chagas não é mais candidato a prefeito nas eleições de outubro vindouro. Em entrevistas a programas de rádio - Na boca do Povo com Edvanildo Santana e Radiografia, com Roosevelt Santana, ambos na Capital do Agreste - nesta última segunda-feira, 24, o advogado e presidente do Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores confirmou algo de que se já suspeitava: o PT itabaianense torcerá pela vaga de vice, o que poderá se confirmar já que vice é sempre aquele ou aquela que tem o dinheiro pra gastar na campanha ou meios de o conseguir; ou no mínimo turbiná-la de outra forma. Historicamente com baixíssima densidade eleitoral em Itabaiana, ao PT local restará o acordo por vagas na Câmara Municipal ou talvez o dito cargo de vice, o que será muita coisa.

Maus presságios para Luciano.

Nada melhor para a situação do que a oposição dividida. Em qualquer tempo e local sempre foi, é, e sempre será assim.
Alguns lucianistas andaram festejando a hipotética deserção de Olivier do grupão de apoio à Prefeita, entretanto já se poderia adivinhar que o governador Marcelo Déda interviria de alguma forma. E interveio. A Luciano e lucianistas resta agora isolar Zé Milton e Anderson Menezes, por exemplo – para não se perfilar também com a Prefeita - e ainda por cima conseguir uma virada em relação aos irmãos Amorim que não têm nenhuma intenção em mudar nada, especialmente em relação às posições que ora ocupam. Sobre Anderson houve comentários de que estaria uma arara com o pouco caso que lhe deram por ocasião das festanças de aniversário de Luciano. Aliás, tem mais gente engolindo em seco haja vista o chefe político ter-se esquecido (?) de vários nomes de companheiros que de tão fiéis que são, acham-se no dever de criticar-lhe os excessos, coisa que chefe político detesta.
Política é como uma nuvem; já se disse.
Que fique posto que não bastam puxa-sacos, promessas ou ameaças de abrir o cofre. Quem se vale – apenas - destes “argumentos” costuma dar-se mal. No fundo, essência é o que vale. Mas disso, só os estadistas entendem.