quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Sugesteiros.

Um amigo meu hoje tentou me convencer que a candidatura à Prefeitura que defende estaria onze por cento à frente da concorrência. Aliás não faltam, de esquina em esquina, esse tipo de boca a boca, de todas as torcidas.
No saudável endurecimento da Justiça Eleitoral tomado neste ano ficou difícil a prática do disse-me-disse eleitoral com pesquisas de araque publicadas em impressos ou meios eletrônicos. Logo, ninguém se arrisca a uma canetada. Dolorida canetada. Também ninguém se arrisca a mostrar as “armas”, ou seja, a real situação. Daí porque eu não acreditar na “sugesta” do meu amigo. É que se o número usado por ele fosse até no máximo cinco por cento, haveria como me engabelar. Mas onze? Como é que alguém num eleitorado cuja diferença de votação nunca chegou a vinte por cento deixa de faturar estando onze pontos à frente? Deixa de publicar isso, dentro da Lei, obviamente? No mínimo acabaria com o moral do adversário tornando a campanha mais barata para ambos os lados. E teimo em acreditar que quem tem dinheiro goste de queimar dinheiro.
Meu caro, conte outra.