quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Triplo entomocídio

O palavrão aí do título – um neologismo segundo os entendidos em português – é para explicitar de forma espetaculosa que ontem, 19, eu cometi triplo assassinato de mosquitos.
Sabe como é, né? Tempinho esquentando; muita umidade, quase um banho; aí vem aquela preguicinha do despertar até que o balé da vida – deles – vai se acelerando, acelerando, até se fazer presente com todo o explendor.
Um deles ocorreu no meu ambiente de trabalho, ironicamente um lugar que já foi QG contra as doenças e que salvou a vida de muita gente que hoje sequer disso se lembra, durante 35 anos, e que já há dez outros está “sob nova direção” (e agora sob novo teto).
O segundo ocorreu à tardinha, num ponto onde costumo jogar conversa fora e o terceiro, mais ousado, adentrou ao meu cantinho e veio me atacar. Palmas das mãos “em punho”, parti pra cima do abusado que já estava a enfiar sua prosbócida na minha perna através da pele tentando sugar meu precioso sangue em quem tanto tenho investido. Pá! Numa só matei o miserável. Com cuidado o suficiente para não o amassar a ponto de comprometer-lhe a identificação. É só uma mania de laboratorista de antigamente do velho SESP, quando o que menos se fazia na profissão era apertar botão de máquinas cada vez mais maravilhosas. Mania de se mostrar; a praticar a velha ciência da entomologia.
Cá pra nós, senti-me um justiceiro, desses que saem por aí a matar “criminosos” de cuja característica o dito justiceiro está fora já que é um bem-feitor; um limpador, quase um jardineiro.
Ah! As três vítimas - pude identificar - têm aquela característica daqueles desordeiros que não faz três meses estavam a tumultuar a vida de gente importante por aí. Sua raça pode até voltar (e acho que voltará para a grande vingança; em peso, como nunca dantes visto), mas irá me encontrar a postos, mãos armadas para matá-los, tantos quantos sejam besta de se aventurar.
Hummmmmm!