quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

De olho no céu.

Uma, dentre as inúmeras outras preocupações que permeiam as mentes envolvidas na montagem do futuro governo municipal a partir de 1º de janeiro é que São Pedro continue dando a sua trégua, retardando um pouco mais as chuvas de trovoadas que têm se preparado ultimamente, porém dissipando-se a seguir. E o motivo de tanta torcida é para que dê tempo de montar a nova equipe, e com ela a estratégia contra um possível surto ainda maior de dengue neste verão, que poderá ser maior do que o do ano passado; que lotou postos de saúde, consultórios, laboratórios e principalmente o Hospital Regional Dr. Pedro Garcia Moreno Filho.
No caso da torcida pela benevolência da natureza e suas forças, deste ano, esta se dá pelos problemas naturais de uma transição no comando municipal, mas principalmente porque há uma característica na dengue que a torna pior do que outras viroses: a cada surto, obviamente por um novo tipo de vírus, as defesas do organismo humano se vão definhando o que em alguns casos podem provocar a tão temida dengue hemorrágica. E no ano passado a quantidade de casos foi visivelmente enorme; mesmo que no momento não disponhamos de números concretos sobre cada um dos tipos e sua incidência na população.
Este escriba aqui já foi acometido duas vezes pelo mal. Obviamente por dois tipos diferentes de vírus; e como eu, há muita gente. Deles que sequer notou que teve a doença, como ocorre com a maioria. Apresenta uma leve moleza; indisposição, e depois fica sem saber o que de fato houve. Pode ter sido dengue.