sábado, 20 de dezembro de 2008

"Melequeira."

Meleca é um nome um tanto quanto inapropriado para o fato aqui narrado; mas muito apropriado pela figura de linguagem que encerra.
O asfaltamento do centro realizado recentemente e em complemento à sua primeira etapa feita há cinco anos vem, mais uma vez revelar contrastes entre uma cidade que cresce e se moderniza, e costumes que parecem parados no tempo.
Na semana passada, em conversa com um amigo este me chamava à atenção para a “melequeira” que deixam nas ruas de Itabaiana os cavalos e burros que puxam carroças. Enquanto em superfície de paralelepípedos e sua natural rugosidade, tal aspecto passava despercebido, todavia, é deprimente o estado do leito das ruas asfaltadas quando os ditos animais “descarregam” seus intestinos deixando o visual das mesmas num aspecto lamentável. Hoje observando a Rua Campo do Brito... ta uma desgraça só, com tanto cocô de cavalo salpicando o leito liso e uniforme de asfalto. Um “chão de estrelas” nada enobrecedor. Além do mal estar dos locais (o cheiro na hora da "descarga" é terrível), visitantes devem torcer o nariz pra tal espetáculo.
Há cinco anos atrás as maiores vítimas desse visual surrealista foram as ruas Barão do Rio Branco e General Siqueira, que ainda continuam com seus "salpicos de cocô" de cavalo. Com essa nova etapa, a dita Rua Campo do Brito e a Antonio Dultra passam a "gozar" do dito visual surrealista.