sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Ondas.

Apesar do feitiço virar contra o feiticeiro percebe-se claramente que a invenção do neoliberalismo a partir da era Reagan-Thatcher foi um ardil dos países ricos pra segurar o enriquecimento dos emergentes. Essa onda de quebradeira dos ricos, mais uma vez tem que ser vista com cuidado. A milionário de cem milhões perder vinte deles, pouca diferença faz. Principalmente quando esses são valores pra lá de fictícios, pura engenharia financeira. Já no caso de um assalariado perder seu sofrido salário mínimo é perda total e sujeição a um mês de fome.
Ouvindo hoje a entrevista do prefeito eleito Luciano Bispo no Programa de Eduardo Abril na rádio Itabaiana FM, alguém tocou no assunto “crise”, tão maximizado pela mídia grande brasileira, como algo catastrófico e que afetará sobremaneira a administração pública. Ora, é impossível numa economia globalizada os efeitos de uma crise num único país, desde que esteja entre os vinte mais ricos não contaminar todo o planeta. Mas daí a pregar o fim do mundo existe uma diferença enorme.
“Crise se vence com trabalho”, já foi dito. E nisso eu acredito.