terça-feira, 1 de setembro de 2009

Sem medo de ser feliz.

O governo Deda volta à carga com a história do “canteiro de obras” e aponta para Itabaiana a construção de uma quadra poliesportiva. É muito pouco, Governador!
Como sugestão:

- Que tal um super-projeto de revitalização da bacia horti-frutigranjeira do Projeto Ribeira? Caberia aqui o asfaltamento das estradas estaduais... a que sai do Rio das Pedras, em Itabaiana, ao menos até o povoado Cajueiro, em Areia Branca; e a que sai do Gandu II até a Ribeira (tudo, 22 km, incluindo o acesso ao povoado Cajaíba). De quebra, a pavimentação dos povoados que fazem parte do perímetro e que não tem o serviço: Rio das Pedras (de Itabaiana), Mangabeira, São José, Gandu II e Mangueira em Itabaiana; e Boqueirão e Baixa Fria em Areia Branca. Tudo com saneamento básico. Afinal de contas, todos esses povoados jogam resíduos na Barragem do Projeto Ribeira.
- Ou, se o dinheiro não der, pelo menos que tal terminar a obra de pavimentação do centro de Itabaiana? Aqui onde o governo Déda colocou uma senhora capa asfáltica, faltou a sinalização horizontal que jamais a Prefeitura Municipal de Itabaiana vai ter condições de colocar, ao menos enquanto não dobrar sua arrecadação municipal, coisa improvável na atual situação. E garanto: da mesma forma que todo mundo sabe que “foi Deda” quem asfaltou, vai saber que “foi Déda” quem sinalizou. Agora, pela metade, não dá, né? Fica parecendo meio abandonado. E não adianta fazer beicinho em função das questões eleitorais-partidárias ou achar que quem perde com isso é Luciano Bispo. Não é!
- Ou, poderia ainda o governo do Estado fazer uma grande obra viária em Itabaiana, muito necessária. No caso, a abertura de uma avenida ao norte da cidade, possivelmente à margem sul do Açude da Marcela interligando a Rodovia Estadual “Estrada das Candeias” à BR-235, na região do Bairro Queimadas. Isso retiraria o trânsito rodoviário que já se faz intenso, de dentro da cidade. Claro, a avenida teria que ser uma avenida de verdade. Não como a Percílio Andrade, uma embromação do governo Augusto Franco.
-Ou, a materialização da Igreja Velha como atrativo de turismo histórico (antes que a idéia esfrie). Aqui seria bem baratinho. Um acesso asfaltado até a Agrovila (dois coelhos numa só paulada) de 3,3 km; e infra-estrutura com preparação para visitação.


Idéias e necessidades é o que não faltam em Itabaiana para o governo do Estado investir. Mas tem que lembrar os versos de Arnaldo Antunes:

“A gente não quer só comida; a gente quer comida, diversão e arte.(...) A gente não quer só dinheiro; a gente quer inteiro e não pela metade.”

E lembrar-se: todo artista tem de ir aonde o povo está.