terça-feira, 23 de março de 2010

Saída questionável.

Diz Gilson de Oliveira (aqui) que uma delegação representando a Associação Olímpica de Itabaiana, incluindo seu presidente Eduardo Almeida, foi a Lagarto negociar uma transferência dos jogos do clube no quadrangular do campeonato sergipano para aquela cidade. A transferência se daria por motivo de as rendas no Batistão estarem muito aquém das expectativas.
Sei não, mas, certas coisas não se misturam.
É bem verdade que o estádio de Lagarto está a quase vinte quilômetros a menos que o Batistão, e que aquela rivalidade entre Itabaiana e Lagarto hoje já não mais existe; todavia, capital é capital. É lugar de todos os sergipanos. Sem esquecer que parte não desprezível da torcida fiel do Itabaiana vive na Capital.
Se o Itabaiana está ruim de público – e de renda - o único problema de estádio seria o do Presidente Médici. Fechado já há mais de 120 dias para reforma. Outros? Acho que haja muito pouca diferença. Acho até que parte do problema pode estar na associação explícita na mesma negociação onde se percebe nitidamente o caronismo político partidário. E isso, até quando ocorreu com Jose Queiroz - que entrou na política depois; e legendário em termos de história do clube - não foi muito bem. O Itabaiana é como Santo Antonio: é de Itabaiana. Do povo de Itabaiana.
Em tempo: os valores de 10 mil reais mensais repassados ao clube em 1997 pela Prefeitura Municipal – quando o time quebrou o jejum de 15 anos sem títulos - hoje, corrigidos, ficariam em 40 mil mensais (IGP-DI - FGV). E tais valores, mesmo mantidos durante 12 meses seriam mais barato e muito mais produtivos ao Município – em contrário às manchetes policiais - do que uma única das inúmeras bandas “tira o pé do chão” melhores(?)que vão tocar duas horas e enrolar três na Micarana.