domingo, 21 de março de 2010

Tempos modernos.

A reação do ex-prefeito Hélio Mecenas de São Domingos às postagens de Edivanildo Santana em seu blog vem mais uma vez mostrar que esse pessoal da antiga não conseguiu captar os novos tempos (aqui).
Agora não é mais o diretor da rádio, do jornal, da revista ou TV o responsável pela notícia. Qualquer anônimo, - qual-quer - pode funcionar como um jornalista. Um celular não é somente aquilo que teimo em achar que é: um aparelhinho pra falar e dar recado. Não! Como bem demonstra uma propaganda atual, de uma garota que consegue juntar um monte de gente num instante e com isso impedir o corte de uma mangueira centenária, o celular é câmara, gravador e até filmadora e, pior, emissora de comunicação. Apenas um celular. Não estou a falar de um computador com toda aquela tralha de fios; e sim de um celular. Um simples celular.
Uma notícia vara o mundo todo em questões de segundos através dos e-mails, blogs, páginas de relacionamentos como o MSN, twitter, etc., e os danados dos celulares. Danadinhos! Uma foto e lá se foi uma mentira ardilosa e (quase) perfeitamente bem bolada durante meses.
Anotem: Sarney (que com 60 anos de vida pública entende das coisas) já sinalizou: a democracia vai ser direta. Nada de deputados, senadores, vereadores, etc.; e até a Justiça se prepare para alguma ONG de ombudsman, aquele, ou aqueles caras, que criticam o sistema de dentro do próprio sistema.
Tá ficando complicado permanecer com a política das arrumações à antiga. É melhor se acostumar e se adaptar.
Internet não é só propaganda como pensam os espertos. Internet é informação contundente; contraditório; desmentidos “na lata”; contínuo esfregar nas ventas dos dissimulados, dos mentirosos. Quem tá sofrendo com a internet é gente grande. Imagina o que acontecerá aos pequenos.
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Aliás, para registro aqui, Edivanildo Lima (ops!) Edivanildo Santana estréia seu "Na Boca do Povo" amanhã na Princesa FM.
(Edivanildo Lima é uma gozação, lembrando de como o radialista se assinava quando jornalista do exército dos não remunerados de apenas três repórteres, redatores, diretores, vendedores, divulgadores, distribuidores e mais um monte de atribuições do jornal Tribuna do Povo, março-maio de 1982).